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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016

Mais um ano termina e a nossa certeza de que não queremos parar de viajar nunca, apenas aumenta. O sonho de desbravar todos os continentes, indo dos lugares mais populares para aqueles mais desconhecidos, e de conhecer culturas as mais diversas possíveis, já se tornou um dos mais importantes a ser realizado.

E 2016 apenas contribuiu para aumentar este nosso anseio, trazendo viagens inesquecíveis. Do lugar mais distante onde já pisamos (China) à viagem que já ocupa o nosso coração como a melhor de todas (França e Espanha), esse ano foi bem diversificado em termos de viagens.

China


França


Ainda tivemos a oportunidade de conhecer três destinos fantásticos no Brasil: Foz do Iguaçu, Paraty e Chapada Diamantina. E, mesmo a trabalho, a Cidade do México foi novamente visitada, com direito a um dia inteiro para explorar ainda mais a capital mexicana.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Conhecendo o Mont Saint-Michel

Após sair da Paris pela manhã, dirigindo o nosso carro alugado, e fazer um desvio do trajeto para conhecer Étretat, no litoral norte da França, chegamos ao Mont Saint-Michel em torno das 16 horas. Como o sol só estava se pondo em torno das 20:30 horas, aquele horário estava perfeito para explorar o vilarejo medieval no interior da muralha e ainda ver a baía se enchendo de água e ilhando o monte, já que, naquele dia, a maré mais alta estava prevista para as 19:31 horas.

Mont Saint-Michel

Se você pretende visitar o local e quer saber mais sobre como funciona o fenômeno das marés recomendo que leia antes o nosso post que fornece as dicas gerais sobre o lugar, incluindo como chegar e onde se hospedar no Mont Saint-Michel.

Confesso que estava bem ansioso para chegar neste que era um dos destinos que mais sonhava conhecer no mundo. Então, imagina qual não foi o meu encantamento ao avistar o monte de longe enquanto o nosso carro se aproximava do destino final. A silhueta do Mont Saint-Michel, vista de longe, já é incrível e funciona como prólogo perfeito para o que ainda estar por vir.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Dicas práticas sobre o Mont Saint-Michel

Durante a programação da nossa viagem à França, eu havia colocado um destino como algo obrigatório no nosso roteiro: o Mont Saint-Michel. Desde a primeira vez que ouvi falar sobre o lugar e, após ver algumas fotos na internet, ele passou a ser um dos locais que mais sonhava conhecer no mundo.

Portanto, já que iria a Paris, não tinha a menor chance de não incluir uma visita ao monte. Após inúmeras pesquisas na internet, cheguei à conclusão que a melhor e mais prática forma de chegar ao lugar, localizado na Normandia, seria alugando um carro e dirigindo pelas estradas do norte do país. Decisão que acabou se mostrando acertadíssima. Afinal, embora o aluguel de carro na França não seja barato, a possibilidade de montar nosso próprio trajeto, sem rigidez no horário e parando onde quiséssemos, não teve preço (e no caminho de ida, incluímos um desvio para conhecermos Étretat, enquanto, na volta, resolvemos passar pelo Vale do Loire).

A ida ao Mont Saint-Michel, no entanto, requer planejamento e, portanto, darei, neste post, algumas dicas úteis sobre o lugar com o objetivo de ajudar aqueles que, assim como nós, optem por explorar essa magnífica atração francesa. A descrição da nossa visita em si pode ser lida no post Conhecendo o Mont Saint-Michel.

O que é o Mont Saint-Michel?


O Mont Saint-Michel é uma ilha em formato de monte que, durante a maré baixa passa a ter contato com o continente, voltando a ficar ilhada durante a maré alta. No seu topo foi, anos atrás, construída uma abadia em tributo ao Arcanjo São Miguel, enquanto, em torno do mosteiro, uma pequena e murada vila medieval foi erguida.

O Mont Saint-Michel. No topo, a abadia. Em volta desta, a pequena vila medieval murada. Em torno do monte, a baía durante a maré baixa

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Subindo a Torre Eiffel no nosso quarto dia em Paris

Nenhum outro monumento da França está tão presente no imaginário popular quanto a Torre Eiffel. Quem vai a Paris, pelo menos pela primeira vez, não abre mão de incluir a atração como componente indispensável do roteiro. E alguns (como nós) acabam visitando a torre mais de uma vez na mesma viagem. Afinal vale à pena visitar a torre tanto de dia quanto de noite, além de que avistá-la e, obviamente, fotografá-la dos mais diversos ângulos acaba tomando boa parte do seu tempo.


Projetada por Gustave Eiffel, no final do século XIX, a torre foi a campeã de um concurso entre arquitetos promovido pelo governo francês para escolher um monumento que ocuparia o Campo de Marte e seria exibido durante a Exposição Mundial de 1889. Seu criador, provavelmente, não imaginou que seu projeto de ferro se tornaria um dos monumentos mais visitados do mundo.

Fama esta plenamente justificada. Com uma altura de 324 metros, a torre é, até hoje, a estrutura mais alta de Paris, encantando, com sua beleza, a vista de diversos pontos da cidade. É comum nos depararmos com a visão da torre enquanto caminhamos pelas ruas da capital francesa. E acredite: você pode já ter visto o monumento centenas de vezes por foto, mas, ao vivo, ela ainda consegue te surpreender com toda a sua imponência.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Visitando o Palácio e os Jardins de Versailles

Presente no imaginário de milhões de pessoas ao redor do mundo, o Palácio de Versailles (e os seus jardins) é, hoje, uma das atrações mais visitadas da França, ficando, diariamente, lotada de turistas que querem ver pessoalmente um dos maiores símbolos da antiga monarquia francesa. Dos eventos que desencadearam a Revolução Francesa à assinatura do famoso Tratado de Versalhes ao fim da Primeira Guerra Mundial, o palácio se tornou um marco na história do mundo ocidental.

Palácio de Versailles

E é fácil entender, diante do luxo que o palácio e os seus jardins, até hoje, representam, a revolta que tomou conta da população empobrecida de Paris. Construído a partir de uma antiga casa de caça a mando do rei Luís XIII (que visitava Versailles apenas com o objetivo de caçar em seus bosques), o monarca deu ao palácio toda pompa necessária para simbolizar, na nova residência da família real, o absolutismo da monarquia francesa. Ao mesmo tempo que mostravam sua força imperial ao mundo através de um imponente e luxuoso palácio, se afastavam dos problemas ordinários que assolavam Paris (muito fácil "governar" longe do povo).

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Como ir de Paris para Versailles de trem

Um dos bate-e-volta mais populares entre os turistas que visitam a capital francesa é a visita ao Palácio (e aos jardins) de Versailles. E isto se deve ao fato da atração se localizar relativamente próxima a Paris, permitindo chegar cedo ao palácio, havendo tempo suficiente para explorar os seus aposentos e os seus incríveis jardins e retornar ao final do dia para a capital, sem maiores deslocamentos (e se estiver por lá numa época em que o sol demora a se despedir, ainda haverá tempo para continuar passeando por Paris).

A primeira coisa que você deve saber sobre Versailles é que se trata, na verdade, de uma cidade. Há quem imagine que se trata apenas de um palácio no meio do nada. Mas não é bem assim. A cidade se desenvolveu a partir do palácio real, é verdade. E, hoje, localizada a apenas 10 Km de Paris (entendeu porque é perto?) conta com duas estações principais de trem: a Versailles Rive Gauche e a Versailles Rive Droite. E ambas podem ser, facilmente, acessadas a partir de Paris, correspondendo, portanto, o trem ao meio de transporte mais prático para se chegar à cidade.

Versailles, a cidade

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Terceiro dia em Paris: do Museu Rodin ao Jardim de Luxemburgo

Nosso terceiro dia em Paris teve boa parte da sua duração dedicada a uma visita a Versailles, com direito a passeios pelos aposentos do seu palácio e pelo seu enorme jardim. Mas, obviamente, esta visita, com todas as dicas referentes, merece um post exclusivo. O dia em Paris durante o mês de junho, entretanto, termina tarde, e, portanto, ainda tivemos tempo de apreciar algumas atrações após retornar à cidade em torno das 16h.

Quais atrações? O Museu Rodin, cujo nome já deixa claro sobre o que se trata, o Jardim de Luxemburgo, um dos parques mais agradáveis da cidade, e o incrível Pantheon de Paris.

Jardins do Museu Rodin


Na verdade, havíamos incluído o Museu d´Orsey no roteiro, uma vez que ficara uma frustração na minha primeira visita à cidade por não ter tido tempo de conhecê-lo. No entanto, este terceiro dia em Paris começou com a cidade tendo sofrido, durante a madrugada, com inundações em decorrência da cheia do Sena que se agravou. Acordamos, inclusive, com a informação de que o Louvre não abriria naquele dia em decorrência da água que entrara no seu subterrâneo (felizmente já havíamos o visitado no dia anterior). E, ao retornar de Versailles, e seguir direto para o Museu d´Orsey, demos de cara com o aviso de que ele também estava fechado em decorrência das inundações.

domingo, 20 de novembro de 2016

Segundo dia em Paris: roteiro em Montmartre

Quanto mais escrevo sobre o nosso segundo dia em Paris, mais percebo o quanto aproveitamos este dia. Começamos pelo Louvre e terminamos em um dos bairros mais charmosos da capital francesa: a boêmia Montmartre. 

Localizado em uma colina no meio de Paris, o bairro começou a ganhar sua fama de centro da boemia parisiense ainda no século XIX, quando inúmeros intelectuais franceses começaram a frequentar o lugar. Não à toa, passaram por lá diversos pintores, como Monet, Cézanne e Van Gogh. E, até hoje, a arte faz parte do bairro, com pintores em suas praças e músicos de rua em suas esquinas.

Caminhando por Montmartre

O bairro também é famoso pelos inúmeros sex shops que se concentram em suas ruas e por abrigar um dos cabarés mais famosos do mundo: o Moulin Rouge. Curiosamente, Montmartre também já foi um lugar de peregrinação religiosa durante a Idade Média e, atualmente, se localiza no topo da sua colina a Basílica Sacré-Coeur (Sagrado Coração), um dos cartões-postais de Paris.

A Basílica de Sacré-Coeur

Junte a tudo isso os inúmeros cafés e restaurantes de Montmartre, e você perceberá o quanto de vida, charme e agitação exala o bairro parisiense.

domingo, 6 de novembro de 2016

Segundo dia em Paris: Hôtel de Ville, Place de Vosges e Maison de Victor Hugo

Após percorrer a Ile de la Cité e, antes de seguir para Montmartre, resolvemos visitar dois prédios não tão populares entre os turistas e que se situam a uma curta caminhada a partir da Notre-Dame: o Hôtel de Ville e a Maison de Victor Hugo. O primeiro pela beleza do prédio e o segundo pelo peso histórico (afinal, Victor Hugo foi um dos maiores escritores do mundo). E ainda passearíamos um pouco pelo bairro de Marais.

Hôtel de Ville visto a partir de uma das pontes do Sena


Da Notre-Dame para o Hôtel de Ville, que nada mais é do que a Prefeitura de Paris, basta atravessar a Pont d´Arcole. No entanto, como especifiquei no post anterior, enquanto admirávamos a catedral, acabamos saindo numa ponte que levava direto para uma outra ilha do Sena: a ilha de Saint-Louis. Não chegamos a percorrê-la e logo pegamos a ponte que nos deixou na margem norte do rio para, assim, seguirmos pela orla até o prédio da prefeitura. Vale ressaltar, claro, que errar o caminho em Paris é mais um presente do que um imprevisto.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Segundo dia em Paris: Ile de la Cité e a Catedral Notre-Dame

Após nossa incrível visita ao Museu do Louvre, chegava a hora de continuar com o intenso roteiro daquele segundo dia em Paris. O próximo destino: a Ile de la Cité, uma ilha localizada em meio ao Sena, no centro de Paris, e o local onde está localizada umas das principais atrações turísticas da cidade, a Catedral de Notre-Dame. 

Notre-Dame de Paris

A Ile de la Cité localiza-se bem próximo ao Louvre, sendo possível visitar, entre os dois, uma famosa ponte parisiense, a Pont des Arts, aquela onde os casais apaixonados costumavam prender cadeados simbolizando o seu amor. E eu falo "costumavam" pois a prática de adicionar cadeados à estrutura da ponte foi proibida pelo governo. Afinal, já haviam mais de um milhão de cadeados na ponte, aumentando o seu peso em centenas de toneladas e colocando-a sob o risco de desabar.

Ao sair do Louvre e seguir pela orla do Sena em direção a Ile de la Cité, portanto, aproveitamos para atravessar a Pont des Arts. Foi possível perceber a proteção que, agora, impede que os cadeados sejam presos nas suas laterais. Uma forma de preservar uma ponte histórica, construída no início do século XIX, quando Napoleão Bonaparte governava o país. No meio da ponte (que é restrita aos pedestres) havia uma espécie de exposição de arte (não sei se é algo fixo ou temporário), mas com esculturas que, sinceramente, não fazem muito o nosso estilo. 

domingo, 23 de outubro de 2016

Mas, afinal, como é que você consegue viajar tanto?

Acredito que toda pessoa que tenha por hábito viajar com uma certa frequência já deve ter ouvido esta pergunta alguma vez na vida. E, em muitas vezes, provavelmente, acompanhadas de suas variações: 

"Você não trabalha?"
"Onde você arruma tempo?"
"Você só pode estar rico, né?"

E vamos combinar que, em alguns casos, a pergunta em questão ou alguma afirmação do tipo "eu queria ter o seu emprego" vem acompanhada com um certo tom de sarcasmo e despeito. Impossível não perceber o tom crítico nas entrelinhas.

A minha profissão, por exemplo, é classicamente associada com excesso de carga de trabalho e falta de tempo, estereótipo que acaba contribuindo para o "espanto" das pessoas (incluindo colegas de profissão) quando percebem a frequência com a qual viajo.

domingo, 16 de outubro de 2016

Segundo dia em Paris: o Museu do Louvre

Nosso segundo dia em Paris se iniciava com um roteiro intenso pela frente: começamos pelo Museu do Louvre; depois seguimos caminhando até a Ile de la Cité, onde está localizada a Cadetral Notre-Dame; prosseguimos, a pé, até o Hotel de Ville (prefeitura da cidade) e até a Maison de Victor Hugo (casa onde viveu o famoso escritor francês); por fim, pegamos um metrô até Montmartre, onde finalizamos o dia visitando a Sacre Coeur e caminhando pelas charmosas ruas do bairro.

Embora pareça muita coisa para um dia (e é mesmo!!), este roteiro tornou-se possível por dois motivos básicos: não pretendíamos passar muito tempo dentro do Louvre e não queríamos entrar em nenhuma das duas igrejas que visitaríamos neste dia (além de já ter conhecido o interior das duas em uma viagem anterior, já expliquei minha falta de paciência atual com igrejas em outra postagem).

Portanto, foi possível seguir todo o trajeto sem pressa, aproveitando muito mais as ruas e as fachadas dos monumentos, sem se preocupar tanto com filas e ainda economizando.  Neste post, focarei em nossa visita ao Louvre e darei algumas dicas sobre o famoso museu.

Após nosso café da manhã comprado no dia anterior (já que havíamos alugado um apartamento e, portanto, tínhamos que providenciar o desjejum): torrada com geleia de frutas vermelhas, iogurte (amo os iogurtes da Europa) e suco de maçã, saímos com o dia ainda nublado (pelo menos, tivemos a sorte de não ter chovido neste dia) em direção ao Museu do Louvre.

Museu do Louvre

domingo, 9 de outubro de 2016

Primeiro dia em Paris: do Arco do Triunfo à Praça da Concórdia

Chegamos a Paris numa tarde nublada de junho e tudo que eu conseguia pensar na hora era: "de que horas o sol vai aparecer?" Infelizmente não vimos nem sinal do astro-rei nos dias seguintes que passamos na cidade. E eu tive que me conformar, tentar esquecer aquele cinza constante no céu (que não curto nem um pouco) e aproveitar o máximo possível a encantadora capital francesa.

Seguimos do Aeroporto Charles de Gaulle até o local onde nos hospedaríamos utilizando o econômico RoissyBus. E, desta vez, optamos por utilizar, pela primeira vez, o serviço online da Airbnb. O motivo: pelas minhas pesquisas, alugar um apartamento em Paris estava bem mais barato do que reservar um hotel. Obviamente, o local era muito pequeno (algo comum em Paris), mas bem limpo e bastante funcional. Tinha internet, água quente no chuveiro, cama confortável e utensílios domésticos para que pudéssemos nos virar no café-da-manhã. Não nos arrependemos nem um pouco de termos optado pelo apartamento.

E enquanto o anfitrião nos recepcionava e explicava tudo que precisávamos saber, tudo que eu conseguia pensar era que queria tomar logo meu banho e sair para passear. Afinal, era nosso primeiro dia em Paris e não queríamos desperdiçar um minuto. E logo estávamos deixando o "nosso" apartamento e caminhando pelas ruas parisienses.

E, sem dúvidas, caminhar pelas ruas da cidade já é, por si só, uma das principais atrações de Paris. Cada rua alberga construções mais bonitas do que a outra, cada praça mostra que o verde é uma preocupação constante dos parisienses e cada esquina pode esconder algo que merece ser fotografado.

Mal saímos à rua e já estávamos fotografando

domingo, 2 de outubro de 2016

Como ir do Aeroporto Charles de Gaulle ao centro de Paris de ônibus

Uma dúvida que sempre surge quando chegamos em alguma cidade desconhecida de avião é a melhor forma de ir do aeroporto ao centro da cidade: táxi, ônibus, trem, metrô? Obviamente, esta resposta vai depender de uma série de fatores: quanto você tem para gastar? quanto de comodidade você almeja? qual o tempo de trajeto para cada uma das opções? no caso do transporte público, a parada final fica próximo ao seu hotel?

Tudo isso deve ser pesado e muito bem avaliado quando você vai tomar a decisão. Nós sempre tentamos optar pela opção mais barata. No entanto, naquelas vezes em que chegamos muito cansados ou em um horário inconveniente para o transporte público (de madrugada), acabamos optando pelo táxi mesmo.

Para o nosso trajeto a partir do Aeroporto Charles de Gaulle, encontrei 4 opções durante a minha pesquisa na internet:

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Como utilizar o metrô de Paris

Afinal, qual a melhor forma de se locomover em Paris?

A nossa resposta imediata para esta pergunta é: a pé. O motivo? Paris é uma cidade para ser apreciada aos poucos, com calma, com o olhar fixo em cada prédio, em cada ponte, em cada monumento, em busca de uma surpresa a cada esquina. Desperdiçar isto andando de táxi (que não te permite contemplar as ruas da cidade com calma) ou de metrô (que te leva para o subterrâneo) não é tão lúdico, concorda?

Mas também temos que ser prático, não é mesmo? Nem sempre será possível seguir um certo deslocamento a pé. Paris é uma cidade grande, com inúmeras atrações turísticas espalhadas e, dependendo de onde você fique hospedado, terá sim que utilizar algum tipo de transporte público, às vezes, até mais de duas vezes por dia.

E em termos de transporte público, Paris é muito bem servida. Não vejo necessidade alguma de se pegar táxi na cidade, a não ser que você fique na rua até depois do horário de funcionamento do sistema metroviário. O metrô de Paris te deixa bem próximo de, praticamente, todos os principais pontos de interesse da cidade.

Uma das formas de se identificar uma estação de metrô em Paris.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

França de norte a sul

A primeira coisa que posso falar sobre a França é que o país é muito mais do que apenas Paris. Os seus encantos vão muito além das ruas e monumentos parisienses. Obviamente, é a Torre Eiffel, o Moulin Rouge, a Notre-Dame que ocupam um lugar privilegiado no imaginário daqueles que sonham em viajar até a França. E isto não é em vão. Paris é, sem dúvidas, encantadora. Mas o restante da França, com seus belos vilarejos, sua invejável natureza, seus imponentes castelos e sua riqueza histórica, encantam igualmente.


Paris

E, desta vez, foi possível perceber isto percorrendo a França de carro de norte a sul, da Normandia à Côte d´Azur. Obviamente, não haveria tempo suficiente para explorar o país inteiro (para isto, serão necessárias ainda muitos retornos), mas escolhi alguns lugares e cidades pelos quais passaríamos na nossa road trip: Etrétat, Mont Saint-Michel, Lyon, Marselha, Cassis. Outros lugares foram excluídos devido alguns imprevistos: Annecy, Chamonix. Enquanto outros surgiram meio que de repente: Amboise, Gordes, Rousselion.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

De volta à Cidade do México

Em 2015, embarcamos para a Cidade do México, onde só foi possível ficar por 2 dias antes de embarcar para o Canadá. Dois dias que foram, claramente, poucos para explorar as inúmeras atrações que a capital mexicana oferece. Eu não poderia imaginar, entretanto, que, em menos de 1 ano, uma segunda oportunidade para viajar até a Cidade do México surgiria. Desta vez, no entanto, a trabalho, mas, obviamente, sem perder um minuto do tempo livre para passear por alguns dos pontos turísticos que ficaram de lado da visita anterior.

Falarei aqui, portanto, destes novos lugares que descobri durante esta segunda visita, embora tenha também passado por alguns locais visitados anteriormente, como: o Mercado de Artesanias La Ciudadela (ficava a poucos minutos de caminhada do hotel e, como havíamos deixado de comprar alguns souvenirs na viagem anterior, não resisti); o Palácio de Bellas Artes (ficava quase em frente ao hotel, de modo que, mesmo que eu não quisesse, passaria várias vezes por ele. Mas vamos combinar: é o prédio mais belo da cidade; então, não cansa nunca!); e o Zocalo, claro (é o coração da cidade, está bem próximo do Palácio de Bellas Artes e contem algumas atrações que ficaram de fora da primeira vez).

Palacio de Bellas Artes

domingo, 7 de agosto de 2016

O que fazer durante uma conexão prolongada no aeroporto de Dallas?

Se você estiver viajando pela companhia aérea americana American Airlines, terá grande chance de fazer alguma conexão no aeroporto de Dallas. E, caso esta conexão ultrapasse o período de seis horas, será inevitável se perguntar se há a possibilidade de se fazer algo na cidade enquanto o horário do seu próximo voo não chega.

Afinal, ninguém merece passar horas na sala de embarque de um aeroporto sem ter nada para fazer. E já que você está ali mesmo, em uma cidade que, talvez, nunca tenha pensado em visitar, porque não dar uma escapadinha do aeroporto?

Foi exatamente isto que resolvemos fazer quando descobrimos que, durante nossa viagem de Hong Kong para Guarulhos, teríamos oito horas de conexão em Dallas. Confesso que a cidade nunca me chamou a atenção e que nunca havia pretendido conhecê-la. E, claro, durante uma conexão é impossível conhecer bem uma cidade, seja ela qual for. Mas resolvemos não perder a oportunidade.

Centro de Dallas

domingo, 31 de julho de 2016

Último dia em Hong Kong

Nosso último dia em território chinês foi dividido entre Hong Kong e Macau. Na verdade, o plano inicial seria passar o dia em Macau e retornar a Hong Kong apenas à noite em tempo de assistir ao show de luzes que toma conta do skyline da ilha às 20 horas (já que não havíamos conseguido assisti-lo nos dias anteriores). Tudo, no entanto, teve que ser mudado devido ao atraso no nosso barco para Macau (mais um imprevisto decorrente do Ano Novo Chinês).

Como só conseguimos vaga no barco para Macau às 13 horas, aproveitamos o tempo antes do almoço para passear por uma atração da região de Kowloon que, inicialmente, ficara fora do nosso roteiro: o Kowloon Park. Afinal, o parque urbano fica praticamente vizinho ao terminal dos ferrys (o China Ferry Terminal) o que nos permitiria gastar o nosso tempo de espera sem grandes deslocamentos.

Entrada do Kowloon Park

sábado, 23 de julho de 2016

Conhecendo Macau, a cidade onde o português e o chinês se encontram

Você sabia que é possível andar por ruas com nomes como Tomás Vieira e Francisco Xavier Pereira, visitar um local chamado Largo do Senado e tirar foto com a típica arquitetura colonial portuguesa em pleno território chinês?

Pois é! Macau, uma região autônoma chinesa (assim como Hong Kong), nos passa a sensação de termos voltado para o Ocidente e até mesmo de estarmos caminhando pelas ruas de Portugal. Afinal, a península foi colonizada por mais de 400 anos pelos portugueses e a influência está por toda parte, gerando uma familiaridade inevitável nos brasileiros que visitam o local.

Mas não se engane. Dificilmente, você encontrará algum local falando a nossa língua por lá. O mandarim é a língua mais falada e, ao que parece, o nosso português já foi esquecido. Em compensação, os nomes das antigas ruas, praças e prédios continuam em português, fazendo de Macau uma interessante e inesperada mistura cultural em território chinês.

Português na China?? Isto é Macau!

sábado, 16 de julho de 2016

Passando perrengue na China: o dia em que um grito de "I need help" nos salvou

Nossa retorno de Guilin para Hong Kong já havia sofrido turbulências quando não encontramos mais vagas no trem que pegaríamos até a cidade de Shenzhen, de onde planejávamos retornar ao nosso hotel em Hong Kong de metrô, fazendo o caminho inverso ao que percorremos na nossa ida (detalho o nosso planejamento neste post). A época de maior migração humana no planeta (o ano novo chinês) já tumultuava a nossa viagem antes mesmo de embarcarmos.

A solução encontrada: 

1. Pegar um trem de Guilin para Nanning, onde chegaríamos, às 16:24h, na estação Nanning East.

2. Seguir para o aeroporto da cidade de táxi (como a estação era nova, o serviço metroviário ainda não havia cegado até a estação. O trajeto demorou cerca de 30 a 40 minutos). 

3. Pegar, então, um avião para Shenzhen, onde chegaríamos às 22:25h, em um trajeto de pouco mais de uma hora.

4. E, do aeroporto desta cidade, seguir para Hong Kong. Pesquisando na internet, vi que o aeroporto de Shenzhen contava com metrô. Bastaria, então, pegá-lo até a fronteira em Lo Wu, onde faríamos a imigração, entrando em Hong Kong e continuando de metrô até a estação próxima ao nosso hotel. 

Um trajeto complicado, cheio de baldeações, incluindo trem, carro, avião e metrô, mas possível.

Não contávamos, entretanto, com as informações incompletas (ou erradas) sobre as cidades chinesas, o que aliado à dificuldade em encontrar alguém que falasse inglês, nos colocou na situação que conto abaixo:

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Conhecendo a cidade chinesa de Guilin

Embora seja uma cidade realmente grande, com mais infra-estrutura do que Yangshuo, Guilin acaba servindo mais como ponto de partida para quem quer fazer o Li River Cruise. Dotada de aeroporto, duas estações de trem e terminal de ônibus, é em Guilin que os turistas chegam antes de partir para Yangshuo.

Mas a cidade chinesa também tem suas próprias atrações, com destaque para os belos Pagodes do Sol e da Lua, torres com arquitetura típica da Asia, comuns em países como China e Japão, e, em geral, associados à função religiosa. Além dos pagodes, destacam-se: o Elephant Trunk Hill, uma formação rochosa que lembra a tromba de um elefante mergulhando no rio Li; o Seven Star Park, um parque verde no meio da cidade; e a Reed Flute Cave, uma popular caverna da região.

Pagodes do Sol e da Lua em Guilin

sábado, 9 de julho de 2016

O que fazer em Yangshuo

Após o sensacional Li River Cruise, chegamos em Yangshuo e teríamos cerca de 24 horas para explorar a cidade e a região. Embora não fosse tempo suficiente para conhecer tudo que é possível, optamos pelo seguinte roteiro:

Tarde do primeiro dia: após a nossa chegada, passeio por agência de turismo até a Silver Cave, passando pela Moon Hill.

Noite do primeiro dia:  Liu Sanjie Impression Light Show.

Manhã do segundo dia: passeio pela cidade.

Yangshuo me surpreendeu assim que deixamos o barco. Pelo que havia lido sobre a cidade, a imaginava bem menor e menos desenvolvida. Além disso, devido ao feriado do ano novo, ela estava lotada de chineses. Muita gente, muito carro. Um trânsito horrível.

Yangshuo

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Como ir de Guilin para Yangshuo: o incrível Li River Cruise

Quando eu comecei a pesquisar sobre a China, após ter comprado nossa passagem para o país, um lugar me chamou a atenção e, por ser a região turística mais próxima de Hong Kong, se tornou objetivo principal do nosso roteiro: Yangshuo. Confesso que, até então, nunca ouvira falar da cidade e da região em volta de Guilin, cidade base para se chegar a Yangshuo.

O que esta região tem de tão especial? A beleza paisagística. As fotos da bela geografia que liga as cidades de Guilin a Yangshuo, através do chamado Li River Cruise, me deixou extremamente encantado. E estar lá em carne e osso foi surreal. Beleza para nunca mais sair da memória.

Li River Cruise

Guilin e Yangshuo ficam na região (ou estado ou província... não entendo muito bem a divisão geográfica do país) de Guangxi e corresponde a uma das áreas do país mais visitadas pelos próprios chineses. Ao que me pareceu, não é ainda, no entanto, um destino popular entre os ocidentais, considerando que praticamente não os vi por lá. Uma pena, uma vez que a beleza da região merece a visita.

sábado, 25 de junho de 2016

Viajando de trem pela China: como ir de trem de Hong Kong para Shenzhen e, daqui, para o resto do país

Nosso terceiro dia em Hong Kong começou com uma jornada rumo ao que podemos chamar de "China real". O destino: a cidade de Guilin. Seja qual for a cidade chinesa que você pretenda visitar (exceto se esta cidade tiver uma condição de relativa independência semelhante a Hong Kong, como Macau), você terá que atravessar a imigração e ter um visto chinês. Portanto, é como se você estivesse saindo de um país para outro. Já falei em detalhes sobre o visto e imigração chinesa em outra postagem.

Neste post, explicarei como ir de Hong Kong para o restante do país, porque não é tão simples como você pode imaginar. Quer dizer, a forma mais fácil seria pegar um avião de Hong Kong para a cidade chinesa pretendida. Mas nem sempre você encontra preços que cabem no seu bolso. No nosso caso, as passagens aéreas estavam caríssimas (talvez devido ao ano novo chinês), nos restando apenas a opção de deslocamento por terra.

Segundo dia em Hong Kong: passeando pelo Hong Kong Park

Após nossa visita ao Grande Buddha, saímos da Ilha de Lantau, retornando ao centro de Hong Kong de metrô. Previamente, havíamos programado visitar o Ocean Park, parque de diversões localizado em um lugar com vista privilegiada e com inúmeras opções de diversão, incluindo montanha-russa e uma área toda dedicada a visitar ursos pandas, um dos animais mais característicos da China.

No entanto, já era tarde e como a ida até o parque (que não fica próximo do centro) nos custaria ainda mais tempo, percebemos que pagaríamos caro (não tem nada barato nessa cidade) para aproveitar muito pouco. Portanto, desistimos. 

Seguimos, então, para a Ilha de Hong Kong, desta vez de metrô, com o objetivo de visitar o Hong Kong Park, um dos principais parques verdes da cidade. Depois da dificuldade que enfrentamos em caminhar pela ilha no dia anterior, estávamos mais orientados neste segundo dia. 


terça-feira, 21 de junho de 2016

Nem sempre o clima é o melhor amigo do viajante

Quem nunca se deparou com aquela mudança climática inesperada (ou até mesmo esperada mas, ilusoriamente, renegada) durante uma viagem? Você resolve passar o feriado na praia e, do nada, começa a chover. Ou você finalmente consegue realizar o sonho de viajar à Europa na primavera e a chuva não te deixa nem mesmo fazer aquele piquenique que você esteja planejando. E não vou nem falar das fotos que ficam com aquele cinza depressivo atrapalhando a paisagem.

E isso tudo porque a natureza é imprevisível e, principalmente, incontrolável. Portanto, você pode desenhar em sua mente uma linda tarde de sol em Paris e ter toda a sua pintura imaginária descolorida por nuvens cinzentas que insistem em encobrir o céu azul. Ou pior, sua imaginação pode ser completamente encharcada por uma chuva torrencial completamente fora de época. E não há nada que você possa fazer, a não ser comprar um guarda-chuva e readaptar seu roteiro da melhor forma possível.

Confesso que este é um dos temas que mais me deixam ansioso antes de uma viagem. Eu conheço algumas pessoas que até preferem o clima mais nublado, mas comigo ocorre exatamente o oposto. Uma viagem se torna muito mais prazerosa tendo o céu azul como moldura. Dias cinzas me deprimem. Como eu lido com isso, então?

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Para quem pensa que viajar é só glamour

Quando publicamos as melhores fotos das nossas viagens nas redes sociais (escolhidas a dedo), mesmo sem ter esta intenção, acabamos criando naqueles que as vêem nas telas dos seus celulares e notebooks uma imagem glamourizada da nossa jornada por lugares, cidades e países ao redor do globo. Afinal, o que mostramos é apenas uma parte - a melhor parte - do todo que compõe a nossa viagem.

Nas fotos, não aparecem as longas esperas em aeroportos, a correria para pegar uma conexão a tempo, as malas sendo puxadas escada acima nas estações de metrô, o desespero para resolver um problema de última hora, as bolhas nos pés de tanto caminhar, a dor nas costas, a dificuldade em se levantar cedo da cama para pegar o trem, as mais de 24 horas sem banho...

Assustou-se com o parágrafo acima? Pois é! Se você sonha com aquela linda viagem pela Europa e acha que tudo que fará é apenas aproveitar e relaxar ou você tem dinheiro sobrando para se esbaldar no luxo ou você não tem a mínima noção de que, na maioria das vezes, viajar também requer sacrifícios.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Segundo dia em Hong Kong: visitando o Big Buddha

Nosso segundo dia em Hong Kong foi quase todo dedicado a um dos mais incríveis passeios da cidade: o Big Buddha, localizado na Ilha de Lantau e considerado a maior estátua de um buda sentado ao ar livre do mundo.



Toda a ilha tem um visual incrível e, para acessar a estátua, você terá que pegar o teleférico mais extenso do mundo, o Ngong Ping 360 Cable Car (há também a opção de acessá-lo de ônibus, mas duvido que este meio de transporte seja tão agradável visualmente). Uma vez dentro do teleférico, você sobrevoará os montes verdes envoltos pelo Mar da China Meridional até chegar à estação na Ngong Ping Village.

A Ngong Ping Village é uma espécie de cidade cenográfica tipicamente chinesa, composta por uma única rua, margeada por lojas (quase todas de souvenirs) e restaurantes, que te deixa na área realmente dedicada ao budismo e que contém, além da estátua do buda, o Monastério Po Lin, o maior templo budista de Hong Kong.

A estátua do Big Buddha, conhecida como Tian Tan, fica no alto de uma colina e é acessada após uma subida de 268 degraus. Chegando ao alto, percebe-se que a estátua está rodeada por seis estátuas menores com oferendas para o Grande Buda. Em frente à colina do buda vê-se o monastério, repleto de fiéis, meditando, participando de cerimônias religiosas e acendendo incensos para o buda.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Primeiro dia em Hong Kong: visitando o The Peak

E vamos falar do The Peak (ou Victoria Peak), o ponto alto (literalmente) do nosso primeiro dia de passeio em Hong Kong. Um dia que teve visita ao Templo Chi Lin Nunnery, passeio pelos mercados de rua, passeio pela Avenida das Estrelas e travessia de barco pela baía de Hong Kong. A intenção em deixar o The Peak para o final do dia foi coincidir nossa subida com o horário do pôr do sol. Desta forma, poderíamos ter a melhor visão em 360 graus da cidade do alto, ainda com a luz do dia, assistir a um belo crepúsculo e ver todos aqueles imensos prédios iluminados lá do alto (a iluminação noturna da cidade é uma atração à parte). 

Aliás, para quem ainda não sabe, o The Peak é um observatório localizado no alto de um morro no meio da Ilha de Hong Kong. Pode ser acessado a partir de um trem que sobre e desce com os turistas ou utilizando o sistema de ônibus da cidade (optamos pelo trem).

Vista de Hong Kong no The Peak

domingo, 15 de maio de 2016

Primeiro dia em Hong Kong: Atravessando a baía até a Ilha de Hong Kong

Após nossa visita a um templo budista em Hong Kong e nosso passeio ao Flower Market e Ladies Market, ainda tínhamos muito o que fazer na cidade. Nosso próximo destino era a Avenida das Estrelas, na região de Tsim Sha Tsui.  Esta é uma atração da cidade que homenageia o cinema local, do qual a cidade parece se orgulhar bastante. Estátuas de artistas famosos e marcas no chão semelhantes à Calçada da Fama de Hollywood são expostas ao ar livre de frente para a baía de Hong Kong. 

Quando pesquisei e vi fotos do local, antes da viagem, tive a impressão de que as estátuas se localizavam exatamente na calçada da orla. Não sei se houve uma mudança de posição ou se eu havia interpretado errado, mas ao chegar ao local, percebi que as estátuas estavam, na verdade, em uma área mais elevada que podia ser acessada de escada a partir da calçada da orla. Mas nada difícil de encontrar.

Chegamos lá pegando a linha vermelha do metrô e descendo na Estação Tsim Sha Tsui. Como falei, o local fica ao ar livre e não se cobra nada para passear por lá. Antes de subirmos até a área onde ficam as estátuas, aproveitamos para apreciar a vista da baía, com a skyline da ilha de Hong Kong do outro lado. Torci para vermos um dos barcos típicos do país e que mantém as características do passado, e que eu havia visto em fotos da baía, mas, infelizmente, não tivemos sorte.

Vista da Baía de Hong Kong

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Primeiro dia em Hong Kong: conhecendo os mercados de rua

Após nosso agradável passeio pelo Templo Chi Lin Nunnery, nosso primeiro dia em Hong Kong continuou com a visita a dois famosos mercados da cidade: o Flower e o Ladies Market. Aliás, se tem algo comum em Hong Kong são os mercados. Não havia, claro, tempo para visitar todos, de modo que escolhi estes dois baseado no roteiro traçado e nos horários de funcionamento.

Vale salientar que os mercados fecham nos primeiros dias do ano novo chinês. Portanto, só tínhamos os dois primeiros dias da viagem para encontrá-los abertos. Até programei visitar também o Temple Market, que funciona apenas à noite (das 18h à meia-noite), mas devido uma intercorrência gastrointestinal (não devido à comida chinesa, mas a um sanduíche do McDonalds), tivemos que retornar cedo para o hotel, não sendo possível visitar o mercado.


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Primeiro dia em Hong Kong: visitando o Templo Chi Lin Nunnery e aprendendo sobre o budismo

Nosso primeiro dia em Hong Kong começava com a agenda cheia de atrações para percorrer. Seria um dia longo, cansativo, mas repleto de novas experiências e sensações. Uma multidão pelas ruas, metade orientais, metade ocidentais. Uma verdadeira babilônia de idiomas para nossos ouvidos. De um lado da rua, um McDonalds, do outro lado, a venda de espetinhos da mais variada culinária chinesa. Olhando para o alto, uma selva de modernos edifícios, mas, escondidos entre eles, belos templos budistas. Tudo junto e misturado, justificando a clássica designação da cidade como o lugar onde o Ocidente encontra o Oriente. Clichê, eu concordo, mas não por isso menos verdadeiro...

Após nossa chegada na noite anterior e nosso primeiro contato com o eficiente, prático e moderno transporte entre o aeroporto e a porta do nosso hotel (dou todos os detalhes sobre como ir do aeroporto ao centro de Hong Kong em outro post), a nossa primeira impressão foi a de estar em um país desenvolvido. Sensação que só aumentou à medida que conhecíamos mais da cidade. Acredito que, caso um dia consiga a independência do restante da China, Hong Kong será um país desenvolvido.

Mas não havíamos enfrentado quase 48 horas de viagem para conhecer apenas a modernidade do Oriente. Queríamos também conhecer mais da cultura de um país tão diferente do nosso. E, assim, escolhemos como primeira atração do dia uma visita a um típico templo budista (o Chi Lin Nunnery) e um passeio por um lindo jardim chinês (o Nan Lian Garden). O jardim se localiza bem em frente ao templo e, embora um pouco afastados do centro, são facilmente acessados pelo metrô. E o melhor: a entrada é gratuita!

O belo Nan Lian Garden

sábado, 23 de abril de 2016

Como se localizar em Hong Kong

Algo que acho importante para aqueles que planejam visitar Hong Kong é ter, previamente, uma noção de como se localizar na cidade. Afinal, a metrópole corresponde, na verdade, à união de uma parte continental com um conjunto de ilhas. Destas, duas são de interesse para o turista: a ilha de Hong Kong (isso mesmo! A cidade de Hong Kong tem uma ilha de mesmo nome) e a ilha de Lantau.

No mapa, estão circuladas: a Ilha de Lantau, a Ilha de Hong Kong, e Tsim Sha Tsui, a principal área da região continental de Kowloon

Kowloon, a área mais importante da parte continental de Hong Kong:


Esta é a área urbana central da Hong Kong continental. É nela onde se concentram as principais ruas e avenidas, os principais pontos turísticos e os principais mercados da área continental. Na sua península, está a área conhecida como Tsim Sha Tsui, o lugar ideal (na nossa opinião) para se hospedar na cidade.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Como funciona o sistema de transporte público de Hong Kong

O sistema de transporte de Hong Kong é bastante eficiente, te deixa, praticamente, em todos os locais de interesse, e inclui metrô, ônibus (aqueles de dois andares, típicos da Inglaterra) e ferrys (afinal, acessar a Ilha de Hong Kong, atravessando a baía em um barco, é muito mais agradável do que por debaixo da terra). Mas, sem dúvida, o metrô será o transporte mais utilizado por você em sua passagem pela cidade.



E em Hong Kong, o sistema de metrô tem uma particularidade que todos que pretendem conhecer a cidade precisam saber: não há um valor fixo para o ticket. O custo varia de acordo com a estação de destino, sendo, desta forma, diretamente proporcional à distância que será percorrida. Deste modo, ao utilizar as máquinas de auto-atendimento para comprar o ticket, você deve informar a estação de destino, para, então, ser feito o cálculo oe quanto aquele trajeto específico te custará.

sábado, 9 de abril de 2016

Como ir do aeroporto ao centro de Hong Kong

Um dos maiores elogios que posso fazer a Hong Kong diz respeito a sua excelente infraestrutura, de dar inveja a qualquer país desenvolvido. E esta característica marcante da cidade se reflete diretamente no sistema de transporte público, que, de forma eficiente e organizada, te deixa em praticamente qualquer atração turística de Hong Kong, além de permitir uma conexão prática entre o aeroporto e o seu local de hospedagem na cidade. Uma mão na roda para qualquer turista.

Possuidora de um aeroporto que era considerado um dos mais perigosos do mundo, devido a sua inconveniente localização, Hong Kong logo resolveu este problema construindo uma ilha artificial (ao lado da Ilha de Lantau), sobre a qual colocou o seu novo e moderno aeroporto.

Aeroporto de Hong Kong, visto a partir do teleférico que nos leva a um dos principais pontos turísticos da cidade: o Grande Buda na Ilha de Lantau

E o maior inconveniente do novo projeto, a longa distância do aeroporto até o centro da cidade, foi resolvido com a introdução de um prático sistema de transporte que leva os passageiros diretamente para o centro da cidade.

Em resumo: ao desembarcar, você pegará um trem (o Airport Express) que, em menos de 30 minutos, te deixará na estação escolhida, a partir da qual sairá um ônibus que te levará até a porta do seu hotel.

domingo, 3 de abril de 2016

Cinco pseudoregras de viagem que nenhum turista deveria ouvir

Quando o assunto é viagem, todo mundo tem uma opinião ou conselho para dar. Muitos desses palpites são, no entanto, baseados em mitos ou, então, naquela velha premissa de que nós temos que seguir certas regras pré-estabelecidas quando resolvemos viajar. É como se até mesmo nosso maior momento de lazer tivesse que ser guiado por mais um conjunto de normas.

Mas deixa eu te adiantar uma coisa: quando viajamos, somos nós mesmos que fazemos nossas próprias regras. A única satisfação que você tem que dar é para as suas próprias vontades. Portanto, não se limite e veja abaixo algumas destas pseudoregras:

sábado, 2 de abril de 2016

Diferenças entre Hong Kong e o restante da China

Afinal, Hong Kong é ou não China? 

Digamos que sim e não. A rigor, Hong Kong faz parte da República Popular da China, desde 1997, quando deixou de ser colônia inglesa, mas mantém uma certa independência no que diz respeito a uma série de fatores: política de imigração, moeda local, economia, sistema judiciário. Como resultado, a cidade tem uma considerável autonomia e apresenta algumas diferenças básicas em relação ao restante do país que devem estar na mente dos turistas que se aventuram pela cidade:

quarta-feira, 30 de março de 2016

Sala de Embarque recomenda... Hotel Rosario La Paz e Pizzaria Mozzarella, na Bolívia

Para quem pretende visitar a cidade de La Paz, na Bolívia, a boa notícia é que, na cidade, hospedagem não costuma ser cara, mesmo que você esteja viajando no esquema mochilão. Portanto, é possível se permitir um pouco mais de conforto sem pesar muito no bolso.

Uma dica que, para nós, teve um excelente custo-benefício, foi o Hotel Rosario La paz. Bem localizado, limpo, confortável e com uma decoração charmosa que remete diretamente à cultura local, o hotel foi uma excelente escolha. Conta ainda com um serviço de agência de turismo na recepção (aprovado por nós) e com funcionários simpáticos e prestativos.



segunda-feira, 21 de março de 2016

Vale à pena visitar a China durante o Ano Novo Chinês?

Quando escolhemos a data em que viajaríamos para a China (durante o carnaval de 2016), não tínhamos a menor ideia de que este período coincidiria com as comemorações do Ano Novo Chinês. Na verdade, pouca coisa sabíamos sobre este evento e, a princípio, acreditamos que esta havia sido uma feliz coincidência, uma vez que teríamos a chance de conhecer uma festa tão tradicional do povo chinês. Mas estávamos completamente errados. Visitar a China durante este período não vale à pena de forma alguma e abaixo explicaremos o porquê.



Mas antes, vamos entender um pouco do que se trata e como funciona o Ano Novo Chinês.

sábado, 19 de março de 2016

E não é que fomos mesmo para a China?

Já há algum tempo vínhamos alimentando o desejo de sair do lugar comum (América e Europa) e se aventurar pela Ásia. Lia relatos na internet sobre viagens pela Tailândia, Indonésia, Japão, Vietnã, e ficava imaginando o quanto seria interessante desbravar países com culturas tão diferentes da que estamos acostumados. 

Mas confesso que a China não estava no topo da nossa lista de países asiáticos para conhecer. Mas como acontece na maioria das nossas viagens, o destino nos colocou a caminho do país mais populoso do mundo. E tudo por conta de uma mega promoção (ou melhor, um erro de sistema da empresa American Airlines). Passagem para Hong Kong por cerca de 700 reais (com taxas!!!). E na data que quiséssemos escolher! Diga se não era imperdível? Não pensamos duas vezes.

Hong Kong

domingo, 13 de março de 2016

Roteiro de 1 dia em Roma - Coliseu

Após um delicioso passeio pelo centro histórico de Roma, chegava a hora de seguirmos para um dos principais ícones da cidade e do país: o Coliseu, não à toa, uma das sete maravilhas do mundo moderno. Se você curte história e ama visitar sítios arqueológicos, não pode deixar de visitar o monumento e o Fórum Romano, que se encontra vizinho. E se não gosta, não tem problema. Você vai se encantar de qualquer jeito.

O anfiteatro teve sua construção iniciada no ano 70 d.C. e, por séculos, abrigou cerca de 50 mil pessoas que se reuniam para assistir ao que chamavam de espetáculo na época: luta entre gladiadores, caça a animais selvagens e até batalha naval (isso mesmo!! O Coliseu tinha um sistema hidráulico que o inundava sempre que necessário). Sua imponência arquitetônica, portanto, impressiona até hoje.

Coliseu


sábado, 5 de março de 2016

Roteiro de 1 dia em Roma - Piazza Navona, Pantheon e Fontana di Trevi

Após nossa rápida passagem pelo Vaticano e pelo Castelo de Sant´Angelo no nosso dia único em Roma (enquanto aguardávamos a conexão de volta para o Brasil), começamos a percorrer o centro histórico da capital italiana. O objetivo era encontrar as seguintes atrações: Piazza Navona, Pantheon, Igreja de Sant´Ignazio di Loyola e Fontana de Trevi.

Fontana di Trevi

terça-feira, 1 de março de 2016

Roteiro de 1 dia em Roma - Vaticano e Castelo de Sant´Angelo

Começo aqui a descrição do dia que passamos em Roma. Obviamente, não deu tempo de percorrer tudo e o Vaticano teve que ser sacrificado. Na verdade, se você tiver um dia apenas na Cidade Eterna, terá que escolher: ou foca no Vaticano ou baseia seu passeio pelo restante da cidade. Fazer as duas coisas é impossível, uma vez que você pode, facilmente, passar um dia inteiro apenas percorrendo o Museu do Vaticano, a Capela Sistina e a Basílica de San Pietro.

Piazza de San Pietro, Vaticano


Portanto, começamos o passeio apenas passando pela Piazza de San Pietro (fomos de metrô, descendo na estação Ottaviano - ver mapa abaixo) e, de lá, seguimos, a pé, para o centro histórico de Roma. Mas, embora não tenhamos percorrido o Vaticano com mais calma desta vez, eu já havia estado por lá no ano de 2011 e, baseado nesta minha experiência, darei abaixo algumas dicas sobre o centro do catolicismo, antes de começar a relatar a continuidade do nosso percurso.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Pelas locações do filme A Lista de Schindler, na Polônia

Se você planeja visitar Cracóvia e Aushwitz, na Polônia, aconselho fortemente que assista (se já não tiver assistido) a um dos melhores filmes que já vi: a Lista de Schindler. Percorrer o antigo bairro e o gueto judeu em Cracóvia e explorar os horrores dos campos de concentração te levam imediatamente para um dos períodos mais sombrios e tristes da nossa história e, para quem tem o filme do mestre Spielberg na mente, fica bem mais fácil reconhecer os detalhes do passado que a Polônia jamais esquecerá.

As filmagens foram iniciadas em 1 de março de 1993, em Cracóvia, após uma longo período de reflexão por parte de Steven Spielberg que relutava em assumir a direção. Após a negativa de Roman Polanski, sobrevivente do gueto judeu e cuja mãe foi morta em Auschwitz, e de outros diretores, como Scorsese, Spielberg, após finalizar as gravações de Jurassic Park, aceitou, então, o desafio e viajou para a Polônia. Recusou o cachê referente às filmagens, se emocionou em diversas cenas e entregou para o mundo um filme que deveria ser assistido por toda a humanidade.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Sobre o Blog

O Sala de Embarque surgiu como uma necessidade de relatar minhas experiências nas viagens que tenho o prazer de realizar, ao mesmo tempo que forneço dicas úteis sobre os diferentes destinos e auxilio outros viajantes a realizar suas próprias viagens.

Meu principal público-alvo são indivíduos que procuram informações sobre um destino específico para montar seu próprio roteiro de viagem e fugir de excursões prontas. Costumo percorrer os principais pontos turísticos das cidades que visito e detalhar as informações necessárias para quem quiser seguir os mesmos passos.

O que você não encontrará no blog? Dicas sobre bares ou baladas, uma vez que este não é meu foco nas viagens que realizo. Também não costumo realizar trilhas, praticar esportes radicais nem fazer turismo de aventura.

Entre as sessões do blog, tem-se:

Destinos - aqui listo os países sobre os quais já escrevi

Dicas - incluo aqui dicas gerais relacionadas a viagens internacionais, como procedimentos para solicitação de vistos (apenas aqueles que já solicitei), informações sobre o Certificado Internacional de Vacinação Contra a Febre Amarela, entre outras.

TOP 5 - sempre gostei de listas e isto não seria diferente no blog. Resolvi criar o TOP 5 com o objetivo de listar, a partir de um tema escolhido (museus, paisagens, sítios arqueológicos, etc), as cinco atrações que mais me marcaram de alguma forma.

Viagem, Cinema e TV - como amante de filmes e séries de TV, reuni aqui essas duas paixões com uma terceira: viajar. E, assim, procuro detalhar experiências durante as minhas viagens que, de alguma forma, tenham relação com algum filme ou série específica.

SdE Recomenda - nesta sessão, forneço recomendações sobre algum hotel, restaurante, atração ou agência de turismo com a qual eu tenha tido uma boa experiência e que, portanto, eu possa indicar com tranquilidade.

Com o tempo, pretendo acrescentar novas sessões a medida que novas ideias forem surgindo. Não pretendo, portanto, fazer do blog algo estático, mas sim uma fonte em constante evolução na tentativa melhorar sempre.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Como se locomover em Roma

Neste post falarei sobre a melhor forma de ir do aeroporto até o centro de Roma e sobre como funciona o sistema de metrô da cidade.

De qualquer modo, saiba que a melhor forma de se locomover em Roma é, sem dúvida alguma, a pé. Afinal, caminhar por suas ruas históricas, atravessando belas praças e se perdendo por charmosas ruelas, faz parte do processo de turistar pela cidade.

No entanto, em alguns momentos, o turista terá que fazer mão do transporte público, seja para se deslocar até ou a partir do seu hotel, seja para ir de uma atração a outra.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Sala de Embarque recomenda... Restaurante Tanta, em Lima

Lima é uma cidade com excelente, onde o turista come muito bem, sem precisar esvaziar tanto o bolso! A cidade é reconhecida como um dos principais pólos gastronômicos da América Latina e seus restaurantes integram parte do roteiro turístico na cidade.

Entre estes restaurantes, escolhemos o Tanta, pertencente a Gastón, um famoso chef peruano, e que tem deliciosos pratos a preços extremamente acessíveis. Não tenho dúvidas de que, se fosse no Brasil, nós teríamos pago, no mínimo, o dobro.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

TOP 5 - as atrações que mais me decepcionaram

Nem tudo que conhecemos durante uma viagem entra na nossa lista particular de lugares imperdíveis e, em alguns casos, uma determinada atração pode passar a fazer parte de um outro tipo de lista: a de atrações decepcionantes.

Os motivos para uma dada atração não corresponder às nossas expectativas podem ser vários: excesso de propaganda por parte de conhecidos ou até mesmo da mídia que coloca um determinado local ou evento num patamar elevado demais dentro do imaginário popular; um grau muito alto de expectativa que, nós mesmos, depositamos sobre uma certa atração; um estado interno individual não muito propício para visitar aquele local naquele dia exato (qualquer um pode estar de mau humor, ora!!); ou simplesmente porque a atração é ruim mesmo e não há argumento no mundo que possa defendê-la!!

Obviamente, decepcionar-se com algo é extremamente relativo e pessoal. E algo que eu detestei pode ter sido a melhor experiência de viagem de outra pessoa. De qualquer forma, listo abaixo as cinco atrações turísticas que mais me decepcionaram durante minha vida de viajante:

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Sala de Embarque recomenda... Hotel Bellevue Cesky Krumlov

Inicio a nova sessão do blog, o Sala de Embarque Recomenda, indicando o excelente Hotel Bellevue na pequena cidade de Cesky Krumlov, na República Tcheca. 

Sem dúvida alguma, posso afirmar que este foi o hotel com o melhor custo-benefício no qual já me hospedei. Quarto super espaçoso, cama confortável, limpeza impecável, wifi de graça funcionando perfeitamente, ótima localização (a cerca de 3 minutos a pé do castelo da cidade) por apenas 20 euros por pessoa a diária. Não poderia ter sido melhor...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Como montar um roteiro de viagem

Obviamente, a montagem de um roteiro de viagem é algo bastante relativo, uma vez que depende das particularidades e gostos de cada um. Algumas pessoas, por exemplo, como eu, adoram se deslocar entre cidades diferentes em uma única viagem, enquanto outras preferem se concentrar em uma só cidade por vários dias. Aliás, enquanto, para mim, 3 dias são suficientes em Buenos Aires, para outros esse período pode ser muito curto.

Outra questão a ser levada em conta é sua disposição para enfrentar diferentes tipos de transporte. Você pode enjoar ônibus e/ou barco e nem sequer considerar essas possibilidades de transportes. Outra pessoa pode preferir seguir para Machu Picchu de trilha do que de trem, enquanto outros podem não abrir mão do conforto durante seus deslocamentos.

Portanto, antes de montar seu roteiro, você tem que se perguntar: "que tipo de viajante eu sou?"

Tendo isso em mente, você pode seguir os seguintes passos na confecção do seu roteiro:

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

E não é que todos os caminhos levam mesmo a Roma?

A Itália é um país que eu amo!! Estive lá em outubro 2011 percorrendo as cidades de Milão, Veneza, Florença e Roma. Encantei-me pela região dos lagos próxima à Milão, descobri-me fascinado pelas pontes e canais de Veneza, vivi uma experiência gastronômica inesquecível, fui surpreendido pelo charme de Cinque Terre e a beleza estonteante de Capri. A Itália consegue unir arte, beleza arquitetônica, história e beleza natural em pouco mais de 300 mil Km quadrados. Mas confesso que a minha relação com a capital Roma é um pouco conflituosa...

A Cidade Eterna foi a última que visitei no meu trajeto pelo país. Confesso que já estava cansado. E, talvez, por isso, não tenha conseguido me entregar por completo aos encantos da capital italiana. Tanto que, até hoje, quando me perguntam se eu gostei de Roma, eu não sei responder que sim com entusiasmo. No entanto, quando lembro de pontos específicos da cidade, como a Fontana de Trevi, o Pantheon ou o Coliseo, minha vontade imediata é de voltar correndo para estes lugares de tanto que os apreciei. É como se eu amasse as partes, mas não fosse tão fã do todo...

domingo, 31 de janeiro de 2016

Roteiro de um dia na capital húngara: o lado Buda

Após passar a primeira parte do dia no lado Peste da capital húngara (como conto neste post), chegara a hora de atravessar a Ponte das Correntes, sobre o rio Danúbio, em direção ao lado Buda.

O lado Buda


A Ponte das Correntes (Ponte Széchenyl Lánchíd), construída em 1849, é a ponte mais famosa de Budapeste, sendo diariamente atravessada pelos turistas que transitam entre os dois lados da cidade. Percorrida também por veículos, a ponte possui uma passarela de cada lado para acesso dos pedestres. Durante a travessia, é possível ver o Castelo de Buda, no alto da colina, uma das principais atrações turísticas de Budapeste.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Roteiro de um dia na capital húngara: o lado Peste

Chegamos à Budapeste às 5 horas da manhã, após 7 horas de viagem em um ônibus desconfortável que partira de Cracóvia, na Polônia. Dormimos pouco. Estávamos muito muito muito cansados. Não tínhamos um centavo em moeda húngara no bolso. Nenhum estabelecimento do terminal de ônibus aceitava euro para que pudéssemos comprar algo para comer. A casa de câmbio só abriria às 7 horas da manhã. E eu não conseguia encontrar ninguém que falasse inglês. Por sorte, o banheiro, que era pago, aceitava moedas de 1 euro (pelo menos isso). 

Éramos dois turistas sentados nos bancos do terminal de ônibus, com muito sono, cansados ao cubo, com fome, arrependidos por não termos pago mais por um trem noturno com leito e com medo de não conseguirmos juntar forças suficientes para passear pela bela Budapeste.

Felizmente, após conseguirmos trocar o dinheiro e nos alimentar, a força começou a ressurgir e partimos, então, para a nossa aventura de um dia na capital húngara. Confesso que não foi fácil, que em muitos momentos achamos que o cansaço nos dominaria, mas no final acabou valendo a pena. Porque Budapeste é encantadora o suficiente para fazer qualquer esforço valer à pena. 

A única dica que deixo é: se optar por fazer o mesmo que nós e passar um dia apenas na cidade, certifique-se de descansar bem na noite anterior. Não faça como nós, que, para economizar, passamos a noite em um ônibus sem conforto algum...

Dividimos nosso passeio por Budapeste em duas partes: a primeira focada em Peste e a segunda focada em Buda, do outro lado do rio Danúbio, uma divisão lógica para quem tem apenas um dia na cidade.

Peste vista a partir do castelo de Buda. Em destaque, a imponente cúpula da Basílica de St Estêvão

sábado, 23 de janeiro de 2016

Cinco dicas práticas sobre Budapeste

Embora tenha passado apenas um único dia em Budapeste (como explico aqui), foi possível recolher algumas dicas práticas sobre a capital húngara. Abaixo, listarei algumas delas.

Budapeste (destaque para o imponente Parlamento Húngaro às margens do Danúbio)

1. Viajar para Europa sem gastar muito é possível em Budapeste

Pois é! De todos os países europeus pelos quais passei, a Hungria foi, sem dúvidas, um dos mais baratos, e, ao final do dia, acabamos gastando bem menos do que havíamos previsto. A moeda local é o forint húngaro, bem desvalorizado em relação ao real (quando viajamos para lá, um real correspondia a cerca de 70 forints húngaros). A má notícia é que os estabelecimentos, até mesmo os mais turísticos, não costumam aceitar pagamento em euro, diferente da República Tcheca, onde o euro é, praticamente, uma segunda moeda local. Portanto, prepare-se para trocar seus euros por forints quando chegar ao país, seja no aeroporto ou na estação ferroviária. No nosso caso, chegamos a Budapeste pelo terminal de ônibus Nepligét Aut. Se este for também o seu caso, saiba que aqui também há como fazer o câmbio da moeda, mas o local abre apenas às 7 horas da manhã (chegamos às 5 horas no terminal, sem um centavo de forint no bolso, e, portanto, sem poder comprar nem mesmo uma garrafa de água por duas horas seguidas. Portanto, se seus planos se assemelharem ao nosso, tente comprar alguns forints antes de chegar a Budapeste).

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Buda e Peste, os dois lados da surpreendente capital da Hungria

Quando organizei nosso tour pela Europa em 2015, Viena e Praga já eram presenças garantidas e, apenas após um tempo, decidi incluir também a capital húngara, Budapeste, como ponto final da viagem.  Já fazia algum tempo que eu nutria um desejo crescente de conhecer a cidade e os relatos que li na internet, durante o preparo do roteiro, impulsionaram mais ainda este desejo. Separei, então, dois dias para Budapeste. O roteiro seria: Áustria, República Tcheca, Polônia e Hungria, nesta ordem.

Mas foi aí que, faltando cerca de um mês para a viagem, uma mudança inesperada do nosso voo de volta fez com que perdêssemos um dia na capital húngara e, assim, inevitavelmente, surgiu a dúvida: um dia apenas em Budapeste? Vale à pena? Afinal, já tínhamos comprado várias passagens de trem e ônibus, o que engessou os primeiros dias da viagem, incluindo nossa ida à Cracóvia. Tirar, então, Budapeste do roteiro e acrescentar um dia em Cracóvia? Trocar Budapeste por Bratislava, capital da Eslováquia? Seriam opções mais lógicas...

No entanto, confesso que, quando viajo, nem sempre sigo a lógica. Nem sempre sigo o habitual ou o que todo mundo faria. Às vezes, sigo apenas meus instintos, minhas vontades. E minha vontade real era passar, de qualquer forma, por Budapeste. Foi aí que li um relato na internet de alguém que, assim como nós, só teve um dia para visitar Budapeste e afirmou que, mesmo não sendo o ideal, valia muito à pena ir à cidade nem que fosse por apenas um dia. Era o que eu precisava ouvir (nesse caso, ler). Budapeste não sairia do nosso roteiro.