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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Segundo dia em Barcelona: visitando o Monte Tibidabo

O Monte Tibidabo, com seus mais de 500 metros de altura, corresponde a um ótimo ponto para se ver a cidade de Barcelona e o mar Mediterrâneo do alto. Além da função de mirante, o monte apresenta um antigo parque de diversões (de mesmo nome), com brinquedos que funcionam desde o início do século XX, e uma igreja, a Sagrat Cor (Sagrado Coração).

Nosso objetivo em visitar o monte era mesmo avistar a cidade a partir do seu topo e, como saímos do Parc Guell ainda com tempo de explorar outra atração de Barcelona, resolvemos seguir para lá.

Monte Tibidabo visto do Parc Guell (percebam a igreja no topo)

A maior desvantagem do Tibidabo? A distância e a dificuldade para se chegar até lá utilizando o transporte público. No nosso caso, foi preciso um trajeto de metrô, seguido de duas linhas diferentes de ônibus, para poder chegar na bilheteria do funicular que sobe o monte. Na verdade, as informações que havíamos coletado na internet não estavam completas e acabamos nos confundindo bastante ao sair da estação de metrô em busca do ponto de ônibus. Apenas perguntando muito aos moradores e motoristas de ônibus é que conseguimos encontrar as paradas e as linhas de ônibus corretas.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Segundo dia em Barcelona: visitando o Parc Guell

Além da Sagrada Família, outra obra bastante visitada de Gaudí, na cidade de Barcelona, é o Parc Guell. E a sua visita seria o foco da segunda parte do nosso passeio naquele dia. O parque urbano fica no Monte Carmelo e foi encomendado a Gaudi por Eusebi Guell, um rico conde, que tinha o objetivo de urbanizar aquela área do monte, criando uma área com residências de luxo para os milionários de Barcelona.

As vendas, no entanto, foram um fracasso (talvez a elite catalã não visse com bons olhos a excentricidade de Gaudí e suas formas com referências à natureza), e, assim, o parque acabou se tornando propriedade da prefeitura, transformando-se em monumento histórico da cidade e Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Sorte a nossa, turistas, que ganhamos uma extraordinária atração para visitar em Barcelona.

Parc Guell

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Segundo dia em Barcelona: visitando a Sagrada Família

O nosso segundo dia na capital catalã tinha um objetivo específico: visitar as principais obras de Gaudí pela cidade, com destaque para a Sagrada Família e para o Parc Guell. E, exatamente, por isso, este foi o nosso dia preferido na cidade. Afinal, na nossa opinião, a originalidade de Gaudí é o que Barcelona tem de melhor. 

E o primeiro destino escolhido foi aquele que eu estava mais curioso para conhecer: a Sagrada Família. É comum vermos fotos da famosa igreja, com suas características peculiares, sempre se destacando em meio aos prédios da cidade. E a beleza que, por foto, já é imensurável, ao vivo não poderia jamais decepcionar. E não decepcionou mesmo! A Sagrada Família é, desde já, a minha igreja preferida no mundo, pela sua beleza, criatividade, singularidade e originalidade.

A Sagrada Família


Com sua construção iniciada ainda no final do século XIX (mais precisamente, em 1882), a igreja continua sendo construída até hoje. E não é à toa, considerando a ambição artística que o seu arquiteto imprimiu à obra. E é exatamente por conta disso que toda visão da Sagrada Família vem acompanhada de guindastes, sendo possível, inclusive, ver os operários trabalhando em sua construção durante a visita. A sua maior parte já foi concluída, claro, e, ao que parece, na próxima década, ela, enfim, estará concluída.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Primeiro dia em Barcelona: visitando o Montjuic

A segunda parte do nosso roteiro no primeiro dia em Barcelona foi toda dedicada ao Montjuic, colina com vista principal para o porto e a cidade antiga e repleto de lugares para se conhecer, sejam eles relacionados à história (Castelo de Montjuic), à cultura (Fundação Miró e Museu de Arte Nacional da Catalunha) ou aos esportes (complexo olímpico construído para os jogos de Barcelona em 1992). É também um local repleto de jardins, com muito verde, e vários mirantes com vista panorâmica para a cidade. Portanto, é possível passar um dia inteiro percorrendo o Montjuic.

Mas por se tratar de uma colina, fica mais complicado acessá-la caminhando, de modo que o transporte público acaba sendo a melhor opção. A dica é começar pelo topo e, então, ir descendo a pé, enquanto se conhece as atrações escolhidas. Obviamente, você pode também contratar alguma excursão para percorrer a colina, mas além de ser mais cara, tem aquela chatice de ficar determinando quanto tempo você pode ficar em cada local.

O Palau Nacional, localizado no Montjuic

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Primeiro dia em Barcelona: Bairro Gótico, Parc de la Ciutadella e Las Ramblas

Chegamos em Barcelona em torno das 6 horas da manhã em um ônibus noturno que saíra de Marselha, na noite anterior. Infelizmente, não dormimos muito bem com as inúmeras paradas do motorista ao longo do caminho, mas, mesmo cansados, estávamos em Barcelona, era a minha primeira vez na Espanha, e nós estávamos super empolgados para desbravar a capital da Catalunha. E, assim, acabamos caminhando mais do que em qualquer outro dia desta viagem. Então, já dá para perceber que o dia foi puxado, não é mesmo?

Nosso primeiro destino foi o nosso hostel (o Hostal Lleida, no distrito de Eixample), onde deixamos a nossa bagagem e, ainda sem poder ter acesso ao quarto (devido ao horário) para um banho merecido, seguimos direto para as ruas da cidade. Nosso plano: desbravar o Bairro Gótico, onde estão as mais antigas construções da Barcelona, passear pelo Parc de la Ciutadella e almoçar em Las Ramblas, para depois retornar ao hostel, tomar banho e seguir para o Montjuic.

Antes, tomamos café da manhã numa padaria próxima ao hostel e, então, seguimos caminhando em direção à Plaça de Catalunya. Olhando em retrospecto, deveríamos ter ido de metrô. Afinal, foram quase 30 minutos de caminhada até chegar à praça em um dia que já seria muito puxado. Mas é aquela história: quando chegamos em uma cidade nova, a empolgação bate de tal forma que o que queremos mesmo é andar pelas ruas para ir se ambientando com a cidade e não se enfurnar abaixo da terra em um metrô.

Apreciando os prédios de Barcelona pelo caminho

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Montando um roteiro em Barcelona

Sem dúvida, uma das cidades que mais se beneficiaram, do ponto de vista turístico, após se tornar sede dos Jogos Olímpicos, foi Barcelona, uma vez que o turismo local só aumentou após as Olimpíadas de 1992, tornando a cidade um dos principais motivos para se visitar a Espanha entre os turistas de todo o mundo.

Beneficiada também pelo clima litorâneo (graças ao Mediterrâneo que a banha), a cidade acaba sendo um destino popular durante o verão, quando suas praias costumam ficar lotadas. Além disso, o inverno por lá é mais ameno do que em outras cidades europeias, o que acaba a tornando um destino interessante para quem está passeando pelo continente durante o inverno, mas quer fugir de temperaturas muito baixas. 

Para completar, a cidade conta com obras arquitetônicas singulares idealizadas pela mente lúdica e original de um dos filhos mais ilustres da Catalunha: Antoni Gaudí. Suas obras, como a inigualável Sagrada Família (ainda em construção) e o incrível Parc Guell, acabam sendo o motivo principal para uma visita à cidade (e, na nossa opinião, são o ponto alto de uma passagem pela cidade).

A Sagrada Família, obra de Gaudí ainda em construção e um dos principais motivos para se visitar Barcelona

Como ir da França para Barcelona

Ao decidir fazer uma viagem pela Europa, é comum incluirmos mais de um país no roteiro, considerando a relativa proximidade entre importantes cidades do continente e a rica e bem estruturada rede de transportes que existe interligando os diversos países europeus. E, tendo em vista, que França e Espanha fazem fronteira entre si, não é incomum incluir os dois países no mesmo roteiro.

Ao olhar o mapa da Europa e procurar pelas duas principais cidades turísticas da Espanha, Barcelona e Madrid, percebemos que a primeira fica mais próxima da fronteira com a França, fazendo, inclusive, parte da costa do Mediterrâneo que também banha o sul da França. E, assim, acabamos não resistindo e incluindo Barcelona na nossa viagem. Mas lembre-se que as distâncias vistas em mapa podem enganar e, às vezes, as horas de viagem por terra podem ser mais longas do que imaginamos a princípio.

Barcelona

Obviamente, a forma mais rápida de se chegar a Barcelona (ou até a Madrid) será de avião, opção que se torna ainda mais atrativa considerando o excelente valor das passagens oferecidos pelas companhias low cost da Europa, como a Easyjet e a Ryanair. A primeira tem voos de Paris e de Lyon, mas não de Marselha (as três maiores cidades francesas), para Barcelona. A segunda tem voos partindo de Paris, mas não de Lyon nem de Marselha. Portanto, se você quiser seguir direto de Paris para Barcelona, o avião acaba sendo a opção mais prática (e sem gastar muito). Só lembre que estas companhias costumam cobrar também pela bagagem.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Uma rápida passagem por Marselha

Você sabia que Marselha, atual capital da região Provença-Alpes-Côte d´Azur, é a mais antiga cidade da França? Que ela é uma das maiores cidades do país? E que o famoso hino francês La Marseillaise tem este nome em referência aos soldados da cidade que difundiram a canção pelo resto da França? Pois é! Eu também sabia muito pouco sobre a cidade antes de decidir visitá-la.

Mas confesso que esta decisão veio mais como um ajuste de roteiro, já que eu estava procurando uma forma barata de seguir da França para Barcelona (e já havíamos gastado muito com transporte no país). E, pesquisando, descobri um ônibus noturno que vai de Marselha para a cidade espanhola. No entanto, mesmo incluindo a cidade no nosso roteiro, nós não podemos dizer que, realmente, a conhecemos. Afinal, teríamos apenas um dia por lá e a nossa preferência foi passar este dia na cidade de Cassis (sempre que eu tiver que escolher entre uma grande e uma pequena cidade europeia, eu acabarei optando pela última).

Entretanto, isto não significa que não vimos nada de Marselha. Após uma viagem de carro, a partir de Lyon, passando pelo incrível Luberon e conhecendo alguns belos vilarejos da Provença, chegamos a Marselha ainda com o sol no alto (amo como o sol se põe tarde na Europa). E concentramos o pouco tempo que tínhamos em uma das principais e mais tradicionais atrações da cidade: o Vieux Port (ou "velho porto" em tradução para o português).

O Vieux Port de Marselha

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

A charmosa Cassis e suas incríveis calanques

E, finalmente (e infelizmente), chegou o nosso último dia na França. O destino escolhido: Cassis, uma pequena cidade da região da Provença que, por estar localizada na costa francesa do Mediterrâneo, faz parte da famosa Côte d´Azur. Daqui, você pode partir de carro em sentido leste, em direção a outros famosos destinos da Riviera Francesa, como Nice e Cannes, por exemplo. Nossa viagem, no entanto, se limitaria apenas a Cassis desta vez, já que, de Marselha, partiríamos para Barcelona, em um ônibus, ainda naquela noite.

Cassis

E por que, exatamente, escolhemos incluir Cassis no nosso roteiro? Além da proximidade com Marselha (são cerca de 30 Km de distância), de onde partiríamos para a Espanha, eu havia ficado hipnotizado pelas fotos do Parc National des Calanques, área natural da costa francesa do Mediterrâneo, que se localiza exatamente entre Marselha e Cassis (veja o mapa abaixo).

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Um dia inteiro pela Provença

Inicialmente, nosso passeio pela Provença se resumiria a Marselha, para a qual seguiríamos de trem a partir de Lyon, após retornar da região dos Alpes Franceses. No entanto, como o clima não estava muito bom na região dos alpes, comecei logo a pensar em um plano B. Foi aí que recebemos um e-mail da companhia ferroviária cancelando nosso trem para Marselha devido à greve dos seus funcionários. Só nos restava uma solução: seguir com o carro alugado (cujo objetivo inicial era o de explorar os alpes a partir de Lyon) direto para Marselha, onde o entregaríamos à noite. E o que poderíamos conhecer no caminho entre as duas cidades? Uma rápida pesquisa na internet me trouxe a resposta: Gordes e Roussillon. 

Há muitas outras cidades e vilarejos na Provença, claro! Mas, para um dia de road trip, estas duas nos pareceram de bom tamanho. São cerca de 315 Km separando Lyon de Marselha. E, no caminho, já a cerca de 90 Km desta última, está o Parque do Luberon, um lugar que nos permite uma verdadeira imersão naquela Provença que, provavelmente, idealizamos quando imaginamos a região: pequenos vilarejos com suas típicas casas de pedra; plantações de frutas silvestres; e lindos campos floridos da clássica lavanda que dá fama a este pedaço da França.

Gordes, vilarejo da Provença