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Mostrando postagens com marcador Europa. Mostrar todas as postagens
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domingo, 6 de setembro de 2020

O que ver e fazer em Segóvia

Após nossa primeira visita a Madrid, ao chegar ao Brasil, uma amiga espanhola que morava aqui logo nos perguntou se havíamos ido a Segóvia e, diante da nossa negativa, foi logo dizendo que era uma das cidades mais bonitas da Espanha e se destacava especialmente pelo seu imponente e secular aqueduto romano. E o melhor: bem pertinho da capital espanhola.

Óbvio que corremos para a internet para pesquisar sobre a cidade e percebemos que ela, provavelmente, tinha razão. E, assim, bastou Madrid entrar novamente em uma das nossas viagens pela Europa, para Segóvia se tornar uma das certezas imediatas do nosso roteiro.

A encantadora Segóvia

A proximidade da pequena cidade medieval com Madrid, facilita bastante o trajeto até lá, da mesma forma que Toledo, de modo que, atualmente, indico que, se possível, qualquer turista que esteja visitando a capital do país, reserve pelo menos um dia para conhecer Segóvia e outro para conhecer Toledo. E, embora pernoitar em qualquer uma destas cidades fosse o ideal, fazer um bate-e-volta é plenamente possível.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

LX Factory, área pública de lazer em Lisboa

Se tem algo que nos encanta em algumas cidades desenvolvidas que vistamos é iniciativa de transformar áreas antes abandonadas em espaços públicos de convivência e lazer. É o reaproveitamento inteligente levando à revitalização urbanística de espaços aparentemente sem função. Já vimos isso em Nova York, Toronto e Tel Aviv, por exemplo.

E, em Lisboa, também tivemos o prazer de visitar uma área assim: a LX Factory. O que antes era uma área industrial abandonada no bairro de Âlcantara, transformou-se num complexo de bares, restaurantes, lojas e galerias de arte. Um espaço de convívio público que vale a visita.

LX Factory
Além de bons restaurantes, a LX Factory possui também uma livraria que causará entusiasmo em amantes da leitura: a Ler Devagar. O espaço manteve parte da estrutura e do maquinário da antiga fábrica ali localizada, o incorporando à decoração. O resultado é um bom exemplo de criatividade e bom gosto.

Como ir de Lisboa para Sintra

Se tem um bate-e-volta popular a partir de Lisboa, este é Sintra. Afinal, a cidade, além de estar cheia de atrações maravilhosas, ainda pode ser acessada facilmente a partir da capital portuguesa. São apenas cerca de 30 Km entre as duas cidades e a melhor forma de fazer o trajeto é de trem.

Sintra, Portugal

O tempo de trem entre Lisboa e Sintra varia de 40 a 50 minutos a depender da estação de partida. Afinal, Lisboa possui várias estações ferroviárias, sendo que há trem direto para Sintra partindo de cinco delas: Oriente, Roma-Areeiro, Rossio, Entrecampos e Sete Rios.

Infelizmente, não há trem direto a partir da estação Cais do Sodré, mas se você estiver hospedado no centro, poderá pegar o trem na central estação do Rossio.

terça-feira, 28 de maio de 2019

O que fazer em Sintra

Localizada a cerca de 30 Km de Lisboa, em uma região de serras, encontra-se a agradável cidade de Sintra, um dos bate-e-voltas mais populares entre os turistas que visitam a capital portuguesa. Otimizando bem o seu tempo, é possível visitar as principais atrações da cidade em um único dia.

Entre estas atrações, destacam-se três: a Quinta da Regaleira, o Palácio da Pena e o Castelo dos Mouros. A primeira fica próxima do centro e pode ser facilmente acessada a pé. Já as outras duas ficam no topo da Serra de Sintra, sendo necessário lançar mão de algum transporte público.

Aliás, a geografia de Sintra garante que o turista vai ter que subir e descer ladeiras pela cidade, o que, obviamente, pode dificultar um pouco a vida dos viajantes que gostam de bater perna. A boa notícia é que o centro histórico é pequeno.

Sintra
Não dirigimos pela cidade, mas não recomendamos. Pelo que percebemos, não é nada fácil estacionar por lá. E, considerando a facilidade em ir de trem de Lisboa para Sintra, não achamos que seja necessário se deslocar para lá de carro.

Outro aspecto que nos chamou a atenção em Sintra foi a enorme quantidade de turistas na cidade. Em torno do meio-dia, parecia haver mais visitantes do que espaço para albergar todos. Este alto fluxo de turistas, certamente, veio como consequência do aumento do investimento do país no turismo, refletindo o incremento do setor em Lisboa.

O problema é que Sintra não nos pareceu ainda complemente adaptada à grande concentração de turistas (pelo menos na época em que a visitamos). Pelo menos no que se refere ao transporte público.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Como é a visita ao Palácio de Queluz

Guardada as devidas proporções, o Palácio de Queluz é uma espécie de Versailles de Portugal, embora não possa ser comparado em grandiosidade. No entanto, corresponde a um belo monumento, com jardins agradáveis e salões deslumbrantes que valem a visita.

Especialmente, a visita dos brasileiros, com os quais o palácio divide um pouco da sua história. Afinal, era lá que residia a família real portuguesa antes se mudarem, fugidos, para o Brasil. Sendo assim, referências a figuras históricas como D. João VI, Maria I ("a louca") e Carlota Joaquina estão espalhadas pelo palácio.

O Palácio de Queluz, localizado a cerca de 14Km do centro de Lisboa

Construído, originalmente, como uma palácio de verão para a realeza, o Palácio de Queluz acabou sendo promovido à residência oficial após o catastrófico terremoto que destruiu Lisboa e o palácio real no centro da cidade. Por sorte, toda a família real sobreviveu, mudando-se para Queluz.

Sua permanência por lá, entretanto, não foi tão duradoura. Com a invasão de Portugal por Bonaparte, D. João VI se viu obrigado a fugir para o Brasil, marcando um fato histórico que veio a influenciar toda a história do Brasil e deixando para trás um palácio que não viu mais reis e rainhas em seus aposentos.

sábado, 25 de maio de 2019

Última tarde em Lisboa: Parque Eduardo VII e Mercado da Ribeira

Após nossa agradável visita ao Parque das Nações, era hora de aproveitarmos nossa última tarde em Lisboa para visitar alguns últimos pontos turísticos que ficaram de fora do nosso roteiro até então.

Para isso, nós pegamos a linha vermelha de metrô e seguimos até a última estação, a de São Sebastião. O objetivo de descer ali era conhecer outra atração de Lisboa fora do centro histórico e de Belém: o Parque Eduardo VII.

Parque Eduardo VII, em Lisboa

No caminho entre a estação e o parque, passamos pelo El Corte Inglês de Lisboa. Para quem não conhece, é uma famosa cadeia de lojas de departamento espanhola. No seu interior, há supermercado, restaurantes, cinema e, logicamente, muitas lojas. Boa opção para quem não dispensa um momento de compras durante uma viagem.

domingo, 19 de maio de 2019

Conhecendo o Parque das Nações em Lisboa

No final do século XX, como parte do processo de modernização de Lisboa para a Expo 98, foi desenvolvido, às margens do rio Tejo, o projeto urbanístico que gerou o Parque das Nações, área pública de integração com o meio ambiente, que modernizou e revitalizou esta antiga zona ribeirinha.

E, hoje, esta área corresponde a um importante polo turístico da capital portuguesa, oferecendo, ao visitante, uma Lisboa completamente diferente do seu centro histórico. Tudo em volta do Parque das Nações exala modernidade. Os prédios, pontes e praças investiram em uma arquitetura arrojada, mantendo inúmeras áreas arborizadas para a convivência mútua de moradores e turistas.

A parte moderna de Lisboa vista do Parque das Nações

Para se chegar ao Parque das Nações, é possível seguir de trem ou metro até a Estação do Oriente e, de lá, seguir caminhando por uma curta distância até o local. A linha de Sintra é uma das quais possuem comboios até esta estação. Se preferir o metrô, deve-se pegar a linha vermelha. Se estiver no centro, você poderá pegar a linha verde e seguir até a estação Alameda para fazer baldeação para a linha vermelha.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Visitando o Castelo de São Jorge

No topo de uma das colinas de Lisboa, vigiando do alto o centro histórico da cidade, vemos o antigo Castelo de São Jorge, cujas muralhas, que remontam aos tempos medievais, foram testemunhas de várias passagens históricas de Lisboa ao longo dos séculos. Afinal, a fortificação assumiu função militar, esteve sob o domínio muçulmano, foi reconquistado pelos cristãos (quando ganhou o nome do padroeiro dos cruzados) e serviu de palácio para a monarquia portuguesa.

O Castelo de São Jorge

Parte desta história pode ser vista a partir da exposição de artefatos arqueológicos expostos no interior do monumento. Mas a visita ao castelo vai além disso. De suas muralhas, tem-se uma das melhores vistas da parte histórica de Lisboa e do rio Tejo. E, ao final do dia, é possível apreciar um belo por do sol a partir da fortificação.

domingo, 21 de abril de 2019

Como é a visita ao bairro de Belém em Lisboa

Já fizemos um post inteiro para falar sobre nosso roteiro pelo centro histórico de Lisboa. Agora, vamos contar como foi nossa visita à Belém, bairro da capital portuguesa que concentra três importantes pontos turísticos da cidade: o Padrão dos Descobrimentos, a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerônimos.

A famosa Torre de Belém, um dos principais pontos turísticos de Lisboa

Após dedicar a manhã do nosso primeiro dia na cidade ao centro, chegara a hora de passar uma agradável tarde passeando por Belém. Como os três pontos citados acima se localizam relativamente perto um dos outros, pode-se conhecer o bairro caminhando. No entanto, Belém não fica próximo do centro, sendo necessário seguir até lá de transporte público. 

Como não há estação de metrô em Belém, sobram, então, os ônibus e os bondinhos. Já andamos muito de ônibus na vida, de modo que não pensamos duas vezes antes de escolher o clássico bondinho de Lisboa. 

sábado, 20 de abril de 2019

Nosso roteiro pelo centro histórico de Lisboa

Como toda capital europeia, Lisboa tem um centro histórico rico, que está entre as partes mais movimentadas e visitadas de toda a cidade. Para os brasileiros, então, que temos nossa própria história fortemente associada a Portugal, passear pela cidade é dar de cara com prédios antigos cuja arquitetura lembra nossas próprias cidades históricos.

Centro histórico de Lisboa


Esta foi, então, a primeira parte da cidade que escolhemos visitar. E este primeiro contato logo gerou em mim uma surpresa. Afinal, eu já havia conhecido Lisboa há 8 anos, e foi notório perceber o aumento gigante do turismo na cidade. 

Aliás, o investimento no turismo foi uma das estratégias utilizadas pelo governo para tirar Portugal da crise sofrida pelo país no início desta década. E, ao que percebemos, esta estratégia rendeu bons frutos. Lisboa é, a olhos vistos, bem mais visitada hoje do que há oito anos.

Por outro lado, o fluxo intenso de turistas não nos pareceu ter sido acompanhada por um aumento do cuidado com os prédios históricos da cidade. Em algumas partes do centro, percebemos que muitas construções ainda carecem de restauração. E, em muitas ruas, percebemos que a limpeza ainda não é o forte da capital portuguesa. 

Nada, no entanto, que impeça o visitante de apreciar e se encantar por Lisboa.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Conhecendo Vianden, simpática cidade de Luxemburgo

Quem acha que a Cidade de Luxemburgo é a única cidade interessante para se visitar no país, engana-se. A menos de uma hora da capital, é possível encontrar uma pequena cidade, destas com ar de vilarejo que amamos explorar pela Europa, conhecida como Vianden. 

Localizada na Floresta de Ardennes, nas margens do Rio Our, o vilarejo é rodeado por muito verde e colinas, mas tem mesmo como grande protagonista o Castelo de Vianden, localizado sobre um monte acima da cidade. O visual enche os olhos e, não à toa, a cidade foi escolhida pelo escritor Victor Hugo para passar um tempo durante o seu exílio da França.

A simpática Vianden com o seu castelo sobre a cidade e a Floresta de Ardennes à sua volta

Para visitá-la, basta um dia e você pode, tranquilamente, fazer um bate-e-volta a partir da Cidade de Luxemburgo. Fomos de carro, atravessando as tranquilas estradas  do interior do país e passando por minúsculas cidades que, embora pequenas, deixavam transparecer a excelente qualidade de vida de Luxemburgo.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Roteiro de 1 dia na Cidade de Luxemburgo

Só tivemos um dia para explorar a Cidade de Luxemburgo e confesso que achei suficiente. Todos os pontos turísticos são próximos, é possível fazer tudo a pé e não é necessário tanto tempo para explorar bem a cidade. No nosso caso, só não deu tempo de conferir a parte moderna da capital luxemburguesa, mas confesso que não sentimos falta. A beleza da cidade se concentra mesmo na sua parte histórica.

Centro histórico da Cidade de Luxemburgo e suas partes alta e baixa

Mas como só tínhamos um dia, foi fundamental ficar em um hotel bem localizado, próximo ao centro histórico. O Parc Plaza, escolhido por nós, localiza-se na margem da parte alta da cidade (Ville Haute), sobre o Vale de Petrusse, uma extensa área arborizada que funciona como parque na parte baixa.

Saímos do hotel, sempre com vista para o vale lá embaixo e, após poucos metros de caminhada, chegávamos à Ponte Adolphe, um dos principais pontos de referência da capital, já na rua conhecida como Boulevard Franklin Roosevelt.

domingo, 31 de março de 2019

Já pensou em conhecer Luxemburgo? Aí vão algumas dicas

Localizado entre Bélgica, França e Alemanha, está este pequeno país que, muitas vezes, passa batido pelos roteiros turísticos na Europa. O que muitos não sabem, no entanto, é que a sua capital, a Cidade de Luxemburgo, é encantadora, não precisa de muito tempo para ser explorada e pode se encaixar perfeitamente em um roteiro com algum dos países citados acima.

Portanto, se você estiver pelo sul da Bélgica, nordeste da França ou oeste da Alemanha, um desvio até a Cidade de Luxemburgo pode ser uma excelente ideia. Se quiser prolongar um pouco mais sua passagem pelo país, pode ainda conhecer alguns dos seus castelos nas pequenas cidades do interior, como o Castelo de Vianden. Devido à sua pequena extensão territorial, é possível cruzar relativamente  rápido as estradas de Luxemburgo.

O país corresponde ao único grão-ducado restante do mundo, o que significa que ele é governado por um grão-duque, que nada mais é do que um monarca. Há, no entanto, uma democracia parlamentar que, através de uma Câmera de Deputados, governa junto o país.

Cidade de Luxemburgo

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Nosso passeio pela encantadora Rothenburg ob der Tauber

De todas as cidades que compõem a Rota Romântica da Alemanha, uma se destaca pelo título que a acompanha: a de ser a mais bela cidade da estrada cênica. Claro que só isso já cria uma grande responsabilidade e eleva as expectativas de qualquer turista lá pra cima.

A boa notícia é que a cidade é, realmente, muito bonita e honra seu título. Dificilmente, você se decepcionará em conhecê-la. Só não a achamos a mais bonita, já que Dinkelsbühl, ao nosso olhar, a superou. Mas isto é, obviamente, uma questão muito subjetiva. 

Rothenburg ob der Tauber

Rothenburg ob der Tauber pode ser visitada tanto durante um trajeto pela Rota Romântica, quanto de uma bate-e-volta a partir de Frankfurt (a 177 Km de distância) ou de Munique (a 254 Km). Se quiser conhecer a cidade com mais calma, você pode se hospedar por lá.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Nördlingen e Dinkelsbühl: duas charmosas cidades da Rota Romântica alemã

No nosso último dia percorrendo a Rota Romântica na Alemanha, já havíamos nos apaixonado por Füssen, realizado o sonho de ver de perto o Castelo de Neuschwanstein, percorrido as encantadoras ruas de Landsberg am Lech e visitado o Castelo e Harburg. Mas as surpresas do caminho ainda não haviam terminado.

Nördilingen e Dinkelsbühl, duas pequenas cidades que mantêm completamente preservada a sua muralha medieval em torno da sua parte histórica, ainda estavam no nosso caminho.

Dinkelsbühl

Visitando Nördlingen


Quando li na internet que esta antiga cidade medieval havia sido construída dentro de uma cratera formada pela queda de um meteorito há muitos anos, não tive dúvida: nós tínhamos que visitar a cidade apenas por esta curiosidade. Como se não bastasse, Nördlingen ainda se  mostrou ser mais uma bela e charmosa cidadezinha da Rota Romântica.

Nossa visita à pacata cidadezinha alemã de Harburg

Ainda em terras da Baviera, a cerca de 160 Km da cidade de Füssen, onde havíamos iniciado o percurso pela Rota Romântica alemã, encontra-se a pequena Harburg, um antigo vilarejo medieval que surgiu nas proximidades de um castelo, cuja sabida existência vem do distante século XII.

Desta forma, o Castelo de Harburg corresponde a um dos castelos mais antigos do sul da Alemanha e uma das principais atrações da Rota Romântica. Localizado em uma parte mais elevada do que a cidade, ele pode ser visto de vários pontos do vilarejo.

Harburg. Na parte alta da cidade, vê-se uma parte do seu castelo.

A maioria dos turistas, no entanto, acabam pulando a cidade e conhecendo apenas o castelo. Realmente, há muito pouco para se ver em Harburg além do seu castelo. Mas, em compensação, você pode visitar o centro da cidade em um piscar de olhos.

No nosso caso, Harburg foi a cidade onde escolhemos nos hospedar na nossa segunda noite pela Rota Romântica, de modo que foi inevitável conhecê-la mais de perto. E exatamente por ser menos turística do que outras cidades da rota, acabamos tendo uma experiência bem mais autêntica. 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Visitando Landsberg am Lech na Alemanha

Construída às margens do rio Lech, na Alta Bavaria, há uma pequena e charmosa cidade conhecida como Landsberg am Lech e que faz parte da panorâmica Rota Romântica alemã. Partindo do Castelo de Neuscwanstein no sentido norte é a próxima cidade de maior impacto visual da rota, já que as outras localizadas no caminho não chegam a ser tão marcantes.

Por isso, foi para Landsberg que seguimos logo após deixar Neuscwanstein. Pela pesquisa que eu havia feito na internet, foi uma das cidades que eu havia selecionado para conhecer. E já adianto que valeu muito à pena, já que amamos cada recanto da cidade.

Landsberg am Lech

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Como visitar o Castelo de Neuschwanstein

Foi na segunda metade do século XIX, após assumir o trono do reino da Baviera, que Luís II teve a ideia (considerada insana por muitos) de construir um enorme castelo no meio de uma paisagem de tirar o fôlego e bem próximo ao Castelo de Hohenschwangau, onde o monarca crescera. E porque esta ideia foi considerada insana?

Talvez a primeira resposta seja pelo fato desta construção não ser exatamente necessária para o reino. Mas, estimulado pela sua excentricidade, Luís II resolveu gastar não apenas o dinheiro do reino mas o seu próprio na construção de um castelo aos moldes da superada Idade Média e que fizesse jus ao mais lúdico dos contos de fada.

O Castelo de Neuschwanstein 

A referência principal utilizada pelo rei para idealizar o castelo foi a obra musical do compositor Richard Wagner, de forma que várias salas do castelo são decoradas em homenagem às histórias que permeiam as óperas do músico e até o próprio nome Neuscwanstein (Cavaleiro do Cisne) foi dado em homenagem a Lohengrin, personagem de uma destas óperas. Não à toa, Luís II contratou um cenógrafo de peças teatrais e não um arquiteto para desenhar o modelo do castelo.

Para completar, o rei ainda mandou construir, na mesma época, dois outros palácios, o de Linderhof (falo sobre ele no post: Como é a visita ao Palácio de Linderhof) e o de Herrenchiemsee. Realmente, não tinha dinheiro que desse. E foi exatamente isto que os ministros do rei utilizaram para declará-lo insano e aprisioná-lo em seu próprio castelo. 

Infelizmente, pouco tempo depois, o monarca foi encontrado morto em circunstâncias misteriosas, não tendo visto a finalização do Castelo de Neuschwanstein. Hoje, esta obra é uma das principais atrações turísticas do país, movimentando o turismo na região da Baviera. Walt Disney utilizou o castelo para se inspirar na idealização do Castelo da Cinderela. E o monarca se tornou uma figura histórica muito querida atualmente entre os habitantes da Baviera. Talvez, ele fosse mais um visionário do que um louco.

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Füssen: apenas uma base ou vale à pena explorar a cidade?

Caso não fosse sua proximidade com o Castelo de Neuschwanstein, talvez Füssen não fosse tão visitada quanto é hoje, já que a cidade acaba servindo de base para quem está indo conhecer a famosa atração alemã. Além disso, Füssen faz parte da Rota Romântica, uma das estradas mais percorridas do país. Na verdade, a cidade se encontra na extremidade sul desta rota, dando início ou finalizando o trajeto (a depender do sentido escolhido pelo viajante). 

A dúvida que fica é: Füssen funciona apenas como base para quem vai visitar o castelo ou fazer a Rota Romântica? Ou ela tem seu encanto e vale à pena ser explorada?

Já li e ouvi muitos relatos de que Füssen não tem graça. Talvez, esta impressão seja mais comum entre aqueles que fazem a rota no sentido norte-sul e, assim, já após conhecer inúmeras outras pequenas cidades do trajeto, acabam não se impressionando tanto com Füssen. Ou talvez seja apenas questão de gosto pessoal mesmo.

No nosso caso, nós adoramos a cidade. Foi, inclusive, a cidade preferida da rota da irmã e prima de Técio que viajavam conosco. Mas o que a cidade tem demais?

Füssen

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Como organizar um roteiro pela Rota Romântica da Alemanha

Um total de 28 cidades compõe a chamada Rota Romântica (ou Romantische Straße, em alemão), uma estrada do sul da Alemanha que, em sentindo vertical, corta dois estados do país: Baden-Württemberg, ao norte, e Baviera (ou Bavaria), ao sul, por cerca de 380 Km. As belas paisagens desta última unidas ao charme dos muitos vilarejos pelo caminho, transportam o turista para um verdadeiro cenário de conto-de-fadas, justificando a alcunha recebida pela rota.

Para completar, a rota ainda pode ser finalizada ou iniciada (dependendo do seu ponto de partida) com o magnífico Castelo de Neuschwanstein, um dos maiores marcos turísticos da Alemanha, devido não apenas à sua beleza arquitetônica mas também ao cenário em que está inserido.

O majestoso Castelo de Neuschwanstein, que marca o início ou o fim (a depender do sentido escolhido) da Rota Romântica alemã


Mas ao se decidir conhecer a Rota Romântica alemã, uma série de dúvidas invade a mente do viajante: Eu preciso conhecer todas as cidades? Quais priorizar? Em que sentido fazer a rota, norte-sul ou sul-norte? É preciso alugar um carro? Onde se hospedar ao longo da rota? E quantos dias são necessários para percorrê-la?