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domingo, 31 de dezembro de 2017

Retrospectiva 2017

2017 foi um ano riquíssimo para a gente no quesito viagem. Afinal, foram 4 continentes visitados: África, Europa, Ásia e América do Sul. Foi a nossa primeira vez visitando o continente africano, do qual saímos apaixonados. E, embora já tenhamos ido à Ásia anteriormente, foi o nosso primeiro contato com o Oriente Médio.

Um dos momentos mais emblemáticos de 2017: por do sol em Santorini, Grécia

Crescimento cultural foi, então, o que não nos faltou neste ano. Pela primeira vez, entramos em uma mesquita, andamos por cidades muçulmanas, vivenciamos a realidade de Israel, nos admiramos com a mistura cultural de Jerusalém, nos perdemos no meio dos complicados alfabetos árabe e hebreu e entendemos melhor a conturbada relação entre judeus e muçulmanos.

sábado, 30 de dezembro de 2017

Conhecendo a antiga cidade murada de Jerusalém por conta própria

Embora Jerusalém seja uma grande cidade, a maior de Israel, inclusive, é a sua parte antiga e murada que atrai os milhares de turistas que a visitam. Embora pequena, quando comprada ao restante de Jerusalém, esta parte murada tem muito para se conhecer, necessitando, no mínimo, de um dia inteiro para percorrê-la em sua totalidade.

Como saímos bem cedo de Tela Aviv rumo à Jerusalém, chegamos na cidade com tempo para passar o dia percorrendo, com calma, a cidade murada, no nosso ritmo, conhecendo tudo que fosse do nosso interesse. Como não gostamos de tours guiados, fizemos tudo por conta própria e contaremos aqui como foi a nossa experiência.

A cidade antiga de Jerusalém

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O que fazer em Jerusalém

Antes de relatar a nossa experiência em Jerusalém, acho importante dar algumas dicas sobre a cidade, especialmente em relação às atrações possíveis de ser visitadas por lá.

Jerusalém é aquele local do mundo tão rico historicamente que vale à pena a visita independente da sua religião, tendo uma ou não, acreditando ou não em Deus. É tanta história envolvida e tantas oportunidades de entender um pouco da ainda conturbada relação entre judeus e muçulmanos que, dificilmente, a sua experiência por lá não será enriquecedora.

Antes de mais nada, se a sua religião é o principal motivo que faz você querer visitar Jerusalém, você precisa ter em mente que a cidade não é sagrada apenas para você. Ela é importante tanto para cristãos como para judeus como para islâmicos. E, exatamente por isso, seguidores destas três religiões podem ser vistos conhecendo a cidade.

Na verdade, estas três grandes religiões encontraram uma forma de conviver em harmonia no lugar. Andando pelos locais mais turísticos na cidade, é possível ver judeus ortodoxos, cruzando a rua com islâmicos e andando ao lado de cristãos. Todos juntos e misturados.

Esta foto de Jerusalém exemplifica bem o que falo acima. Tirada do alto de uma sinagoga, mostra a bandeira de Israel, a torre de uma mesquita e, se você prestar atenção, atrás desta última, a torre de uma igreja cristã.

E foi este aspecto o que mais nos chamou a atenção em Jerusalém. Como não somos religiosos, não podemos dizer que sentimos aquela energia que costumamos ouvir quando alguém mais ligado à religião visita Jerusalém. Mas achamos fascinante esta mistura cultural.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Como ir de Tel Aviv para Jerusalém

Mesmo que seu principal foco em Israel seja Jerusalém, você, muito provavelmente, entrará no país através de Tel Aviv, já que é para lá que segue a maior parte dos voos internacionais para Israel. A boa notícia é que Tel Aviv se localiza próximo a Jerusalém.

Quem aí já sonhou em conhecer Jerusalém?

São apenas 70 Km entre as duas cidades, ligadas por uma excelente estrada (as rodovias em Israel são de ótima qualidade). E existe mais de uma opção de transporte interligando Tel Aviv e Jerusalém nos dois sentidos:

01. Ônibus: esta foi a opção que escolhemos. Com vários horários ao longo do dia, os ônibus saem do Tel Aviv Central Bus Station e a viagem costuma demorar pouco mais de 1 hora (variando para mais ou menos a depender do trânsito para se entrar em Jerusalém que, dependendo do horário, pode ser bem intenso).

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Conhecendo os Bahá´í Gardens de Haifa

Antes de falar dos jardins que encantam os turistas que visitam a cidade israelense de Haifa, é importante explicar do que exatamente se trata a Fé Bahá´í. Afinal, os jardins fazem parte da sede mundial desta religião, que, infelizmente, é tão pouco conhecida pela maioria das pessoas.

Bahá´í Gardens em Haifa, a sede mundial da Fé Bahá´í

Eu mesmo, confesso, nunca havia ouvido falar sobre esta religião. Apenas quando comecei a ler sobre Haifa, enquanto montava o nosso roteiro por Israel é que resolvi procurar saber sobre o que, exatamente, se tratava a Fé Bahá´í. Já achei incrível a sua proposta e filosofia, impressão que só se acentuou durante a nossa visita. Sem dúvida, é a religião com a qual mais me identifiquei até hoje. 

E qual o motivo de eu ter me identificado tanto? Porque, entre os seus princípios, há algo que sempre acreditei e defendi: todas as grandes religiões do mundo veneram, na verdade, o mesmo Deus (elas apenas fazem interpretações diferentes e acabam brigando por isso). E para completar, descobri que a Fé Bahá´í defende, de forma enfática, a igualdade entre todos, independente de gênero, etnia ou qualquer diferença cultural e proclama o respeito à diversidade. Tem como não achar o máximo?

E de onde exatamente surgiu esta religião?

sábado, 16 de dezembro de 2017

Como ir de Tel Aviv para Haifa

Já ouviu falar em Haifa, a terceira maior cidade de Israel?

Em geral, quando pensamos no país acabamos resumindo o mesmo a duas cidades: Jerusalém e Tel Aviv. No entanto, se pesquisarmos um poucos mais, descobriremos que Israel tem muito mais a oferecer ao turista. E, entre estas outras opções, temos a cidade de Haifa.

Localizada entre o Monte Carmelo e o Mar Mediterrâneo, Haifa é uma importante cidade portuária, que contribui bastante para a economia global do país. Possui uma população que se divide entre árabes e judeus (que, aparentemente, convivem em harmonia). E tem como característica geográfica o fato de se estender do nível do mar até o alto do Monte Carmelo, sendo, assim, composta por muitas e muitas ladeiras.

Haifa vista do alto do Monte Carmelo

Enquanto seu centro se localiza no nível mais baixo da cidade, à medida que subimos o monte, bairros residenciais cada mais mais ricos vão aparecendo. No topo do monte, o custo de vida mais abastado dos moradores daquela área, salta aos olhos.

Mas por que exatamente os turistas que visitam Israel iriam se interessar por Haifa? 

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

O que fazer em Tel Aviv: conhecendo as praias da cidade israelense

Após o relato da nossa chegada a Tel Aviv e do nosso passeio por Old Jaffa, vamos dar continuidade, neste post, ao nosso roteiro pela cidade. Na verdade, apenas passamos por mais duas atrações, HaTahana e Neve Tzedek, e seguimos logo para o local que mais ocupou o nosso tempo em Tel Aviv: a orla e suas excelentes praias.

Por do sol na praia em Tel Aviv

HaTahana é uma antiga estação ferroviária da cidade que foi completamente revitalizada para servir como local público de lazer para os moradores de Tel Aviv. Mais um exemplo de como aproveitar espaços públicos de forma inteligente, típico de países desenvolvidos. Quem dera o Brasil fizesse o mesmo com seus espaços abandonados.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O que fazer em Tel Aviv: conhecendo Old Jaffa

Tel Aviv é a segunda maior cidade de Israel (perdendo apenas para Jerusalém) e, provavelmente, será o seu primeiro contato com o país, já que a grande maioria dos voos internacionais para Israel chegam pelo aeroporto da cidade. E, embora muitos turistas sigam direto para Jerusalém (a apenas cerca de 55 Km do aeroporto), recomendamos que você tire pelo menos um dia para explorar Tel Aviv.

Considerada o principal centro econômico do país, a cidade é bem diferente do estereótipo de Oriente Médio que temos em mente. Com seus prédios modernos e uma orla com praias populares às margens do Mediterrâneo, Tel Aviv emite um ar cosmopolita e progressista que foge de qualquer estigma tradicional.

E, se tem uma coisa que Tel Aviv não é, é tradicional. Muito pelo contrário, a cidade se orgulha de sua luta pela igualdade, figurando, atualmente, entre um dos locais que mais respeitam as diferenças no planeta. Não à toa, é considerada  a capital LGBT do Oriente Médio e atrai inúmeras famílias homossexuais que buscam um local para morar sem restrições ou preconceito.

Pelas ruas da cidade, é comum ver casais homossexuais andando livremente de mãos dadas ou levando seus filhos para passear. E tudo isso sem segregação. Héteros, gays, trans, todos convivem livremente. E, assim, Tel Aviv se apresenta como uma ilha de tolerância em meio a uma das regiões mais conservadoras do mundo.

Mas não apenas de modernidade vive a cidade litorânea. Na extremidade sul da sua orla, é possível visitar a antiga cidade portuária de Jaffa (ou Yaffa), com seus prédios históricos. Na verdade, Jaffa, com sua população predominantemente árabe, era tudo que existia ali até o início do século XX, quando Tel Aviv começou a ser construída pelos judeus. Com o tempo, a segunda cresceu tanto que acabou absorvendo Jaffa como um bairro seu, até que, em 1950, os dois municípios se fundiram em um só.

Jaffa vista da orla de Tel Aviv

Mas como foi exatamente que chegamos a Tel Aviv e o que fizemos por lá?

sábado, 9 de dezembro de 2017

O que o turista precisa saber sobre Israel

Quando começamos a contar às pessoas que iríamos viajar para Israel era comum sermos surpreendidos por olhos arregalados e frases do tipo "vocês são loucos?". Parecia até que estávamos contando que iríamos visitar uma zona de guerra, que iríamos arriscar nossas vidas no meio da batalha entre judeus e palestinos, correndo o risco de levar uma saraivada de balas ou de ser explodidos enquanto dormíamos.

Mas, se você também tem essa imagem do país, pode ficar tranquilo. Israel está sim em constante tensão bélica com seus vizinhos, não podemos negar, mas isto não significa que ele é um país perigoso para seus visitantes. 

Na verdade, as zonas mais instáveis, no momento, são a Faixa de Gaza e a Cisjordânia (veja no mapa abaixo), áreas de predominância palestina que não pertencem, oficialmente, ao Estado de Israel, mas que estão em constante conflito com o país. De quem é a razão, não cabe a nós determinar. Mas é, obviamente, prudente, manter-se longe destas áreas e aproveitar a tranquilidade (sim! Tranquilidade) em que vive o restante do país.

Afinal, em Tel Aviv, por exemplo, as pessoas vivem, normalmente, seus dias. Trabalham, estudam, passeiam em família, vão à praia. Em Jerusalém, inúmeros turistas, do mundo inteiro, invadem a cidade com o objetivo de conhecer a antiga cidade murada, sagrada para três grandes religiões do planeta. E todos entram e saem de forma segura, acreditem!

E, como cheguei à conclusão durante esta viagem: muito mais fácil levarmos um tiro durante um assalto em alguma grande cidade brasileira do que sermos bombardeados enquanto passeamos por Israel.

Tel Aviv, uma cidade moderna e segura, às margens do Mediterrâneo