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Mostrando postagens com marcador Paris. Mostrar todas as postagens
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domingo, 1 de janeiro de 2017

Já pensou em visitar o café onde trabalhava Amélie Poulain?

Quando se fala em filmes rodados em Paris, é impossível não se lembrar do singelo "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", uma fábula contemporânea que, a partir de uma premissa simples (uma jovem introspectiva que enxerga no ato de ajudar o próximo uma forma de dar sentido à própria vida), cria um roteiro irretocável.



Com uma produção de arte inventiva aliada a uma fotografia que imerge as personagens numa espécie de pintura em movimento, sempre destacando-se as paletas vermelha e amarela, o filme encanta seus espectadores com a inventividade da protagonista, enquanto a acompanhamos no jogo que cria para atrair seu interesse amoroso. E não à toa, terminamos a película com um belo sorriso no rosto enquanto o casal protagonista pedala pelas belas ruas de Montmartre.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Subindo a Torre Eiffel no nosso quarto dia em Paris

Nenhum outro monumento da França está tão presente no imaginário popular quanto a Torre Eiffel. Quem vai a Paris, pelo menos pela primeira vez, não abre mão de incluir a atração como componente indispensável do roteiro. E alguns (como nós) acabam visitando a torre mais de uma vez na mesma viagem. Afinal vale à pena visitar a torre tanto de dia quanto de noite, além de que avistá-la e, obviamente, fotografá-la dos mais diversos ângulos acaba tomando boa parte do seu tempo.


Projetada por Gustave Eiffel, no final do século XIX, a torre foi a campeã de um concurso entre arquitetos promovido pelo governo francês para escolher um monumento que ocuparia o Campo de Marte e seria exibido durante a Exposição Mundial de 1889. Seu criador, provavelmente, não imaginou que seu projeto de ferro se tornaria um dos monumentos mais visitados do mundo.

Fama esta plenamente justificada. Com uma altura de 324 metros, a torre é, até hoje, a estrutura mais alta de Paris, encantando, com sua beleza, a vista de diversos pontos da cidade. É comum nos depararmos com a visão da torre enquanto caminhamos pelas ruas da capital francesa. E acredite: você pode já ter visto o monumento centenas de vezes por foto, mas, ao vivo, ela ainda consegue te surpreender com toda a sua imponência.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Visitando o Palácio e os Jardins de Versailles

Presente no imaginário de milhões de pessoas ao redor do mundo, o Palácio de Versailles (e os seus jardins) é, hoje, uma das atrações mais visitadas da França, ficando, diariamente, lotada de turistas que querem ver pessoalmente um dos maiores símbolos da antiga monarquia francesa. Dos eventos que desencadearam a Revolução Francesa à assinatura do famoso Tratado de Versalhes ao fim da Primeira Guerra Mundial, o palácio se tornou um marco na história do mundo ocidental.

Palácio de Versailles

E é fácil entender, diante do luxo que o palácio e os seus jardins, até hoje, representam, a revolta que tomou conta da população empobrecida de Paris. Construído a partir de uma antiga casa de caça a mando do rei Luís XIII (que visitava Versailles apenas com o objetivo de caçar em seus bosques), o monarca deu ao palácio toda pompa necessária para simbolizar, na nova residência da família real, o absolutismo da monarquia francesa. Ao mesmo tempo que mostravam sua força imperial ao mundo através de um imponente e luxuoso palácio, se afastavam dos problemas ordinários que assolavam Paris (muito fácil "governar" longe do povo).

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Como ir de Paris para Versailles de trem

Um dos bate-e-volta mais populares entre os turistas que visitam a capital francesa é a visita ao Palácio (e aos jardins) de Versailles. E isto se deve ao fato da atração se localizar relativamente próxima a Paris, permitindo chegar cedo ao palácio, havendo tempo suficiente para explorar os seus aposentos e os seus incríveis jardins e retornar ao final do dia para a capital, sem maiores deslocamentos (e se estiver por lá numa época em que o sol demora a se despedir, ainda haverá tempo para continuar passeando por Paris).

A primeira coisa que você deve saber sobre Versailles é que se trata, na verdade, de uma cidade. Há quem imagine que se trata apenas de um palácio no meio do nada. Mas não é bem assim. A cidade se desenvolveu a partir do palácio real, é verdade. E, hoje, localizada a apenas 10 Km de Paris (entendeu porque é perto?) conta com duas estações principais de trem: a Versailles Rive Gauche e a Versailles Rive Droite. E ambas podem ser, facilmente, acessadas a partir de Paris, correspondendo, portanto, o trem ao meio de transporte mais prático para se chegar à cidade.

Versailles, a cidade

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Terceiro dia em Paris: do Museu Rodin ao Jardim de Luxemburgo

Nosso terceiro dia em Paris teve boa parte da sua duração dedicada a uma visita a Versailles, com direito a passeios pelos aposentos do seu palácio e pelo seu enorme jardim. Mas, obviamente, esta visita, com todas as dicas referentes, merece um post exclusivo. O dia em Paris durante o mês de junho, entretanto, termina tarde, e, portanto, ainda tivemos tempo de apreciar algumas atrações após retornar à cidade em torno das 16h.

Quais atrações? O Museu Rodin, cujo nome já deixa claro sobre o que se trata, o Jardim de Luxemburgo, um dos parques mais agradáveis da cidade, e o incrível Pantheon de Paris.

Jardins do Museu Rodin


Na verdade, havíamos incluído o Museu d´Orsey no roteiro, uma vez que ficara uma frustração na minha primeira visita à cidade por não ter tido tempo de conhecê-lo. No entanto, este terceiro dia em Paris começou com a cidade tendo sofrido, durante a madrugada, com inundações em decorrência da cheia do Sena que se agravou. Acordamos, inclusive, com a informação de que o Louvre não abriria naquele dia em decorrência da água que entrara no seu subterrâneo (felizmente já havíamos o visitado no dia anterior). E, ao retornar de Versailles, e seguir direto para o Museu d´Orsey, demos de cara com o aviso de que ele também estava fechado em decorrência das inundações.

domingo, 20 de novembro de 2016

Segundo dia em Paris: roteiro em Montmartre

Quanto mais escrevo sobre o nosso segundo dia em Paris, mais percebo o quanto aproveitamos este dia. Começamos pelo Louvre e terminamos em um dos bairros mais charmosos da capital francesa: a boêmia Montmartre. 

Localizado em uma colina no meio de Paris, o bairro começou a ganhar sua fama de centro da boemia parisiense ainda no século XIX, quando inúmeros intelectuais franceses começaram a frequentar o lugar. Não à toa, passaram por lá diversos pintores, como Monet, Cézanne e Van Gogh. E, até hoje, a arte faz parte do bairro, com pintores em suas praças e músicos de rua em suas esquinas.

Caminhando por Montmartre

O bairro também é famoso pelos inúmeros sex shops que se concentram em suas ruas e por abrigar um dos cabarés mais famosos do mundo: o Moulin Rouge. Curiosamente, Montmartre também já foi um lugar de peregrinação religiosa durante a Idade Média e, atualmente, se localiza no topo da sua colina a Basílica Sacré-Coeur (Sagrado Coração), um dos cartões-postais de Paris.

A Basílica de Sacré-Coeur

Junte a tudo isso os inúmeros cafés e restaurantes de Montmartre, e você perceberá o quanto de vida, charme e agitação exala o bairro parisiense.

domingo, 6 de novembro de 2016

Segundo dia em Paris: Hôtel de Ville, Place de Vosges e Maison de Victor Hugo

Após percorrer a Ile de la Cité e, antes de seguir para Montmartre, resolvemos visitar dois prédios não tão populares entre os turistas e que se situam a uma curta caminhada a partir da Notre-Dame: o Hôtel de Ville e a Maison de Victor Hugo. O primeiro pela beleza do prédio e o segundo pelo peso histórico (afinal, Victor Hugo foi um dos maiores escritores do mundo). E ainda passearíamos um pouco pelo bairro de Marais.

Hôtel de Ville visto a partir de uma das pontes do Sena


Da Notre-Dame para o Hôtel de Ville, que nada mais é do que a Prefeitura de Paris, basta atravessar a Pont d´Arcole. No entanto, como especifiquei no post anterior, enquanto admirávamos a catedral, acabamos saindo numa ponte que levava direto para uma outra ilha do Sena: a ilha de Saint-Louis. Não chegamos a percorrê-la e logo pegamos a ponte que nos deixou na margem norte do rio para, assim, seguirmos pela orla até o prédio da prefeitura. Vale ressaltar, claro, que errar o caminho em Paris é mais um presente do que um imprevisto.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Segundo dia em Paris: Ile de la Cité e a Catedral Notre-Dame

Após nossa incrível visita ao Museu do Louvre, chegava a hora de continuar com o intenso roteiro daquele segundo dia em Paris. O próximo destino: a Ile de la Cité, uma ilha localizada em meio ao Sena, no centro de Paris, e o local onde está localizada umas das principais atrações turísticas da cidade, a Catedral de Notre-Dame. 

Notre-Dame de Paris

A Ile de la Cité localiza-se bem próximo ao Louvre, sendo possível visitar, entre os dois, uma famosa ponte parisiense, a Pont des Arts, aquela onde os casais apaixonados costumavam prender cadeados simbolizando o seu amor. E eu falo "costumavam" pois a prática de adicionar cadeados à estrutura da ponte foi proibida pelo governo. Afinal, já haviam mais de um milhão de cadeados na ponte, aumentando o seu peso em centenas de toneladas e colocando-a sob o risco de desabar.

Ao sair do Louvre e seguir pela orla do Sena em direção a Ile de la Cité, portanto, aproveitamos para atravessar a Pont des Arts. Foi possível perceber a proteção que, agora, impede que os cadeados sejam presos nas suas laterais. Uma forma de preservar uma ponte histórica, construída no início do século XIX, quando Napoleão Bonaparte governava o país. No meio da ponte (que é restrita aos pedestres) havia uma espécie de exposição de arte (não sei se é algo fixo ou temporário), mas com esculturas que, sinceramente, não fazem muito o nosso estilo. 

domingo, 16 de outubro de 2016

Segundo dia em Paris: o Museu do Louvre

Nosso segundo dia em Paris se iniciava com um roteiro intenso pela frente: começamos pelo Museu do Louvre; depois seguimos caminhando até a Ile de la Cité, onde está localizada a Cadetral Notre-Dame; prosseguimos, a pé, até o Hotel de Ville (prefeitura da cidade) e até a Maison de Victor Hugo (casa onde viveu o famoso escritor francês); por fim, pegamos um metrô até Montmartre, onde finalizamos o dia visitando a Sacre Coeur e caminhando pelas charmosas ruas do bairro.

Embora pareça muita coisa para um dia (e é mesmo!!), este roteiro tornou-se possível por dois motivos básicos: não pretendíamos passar muito tempo dentro do Louvre e não queríamos entrar em nenhuma das duas igrejas que visitaríamos neste dia (além de já ter conhecido o interior das duas em uma viagem anterior, já expliquei minha falta de paciência atual com igrejas em outra postagem).

Portanto, foi possível seguir todo o trajeto sem pressa, aproveitando muito mais as ruas e as fachadas dos monumentos, sem se preocupar tanto com filas e ainda economizando.  Neste post, focarei em nossa visita ao Louvre e darei algumas dicas sobre o famoso museu.

Após nosso café da manhã comprado no dia anterior (já que havíamos alugado um apartamento e, portanto, tínhamos que providenciar o desjejum): torrada com geleia de frutas vermelhas, iogurte (amo os iogurtes da Europa) e suco de maçã, saímos com o dia ainda nublado (pelo menos, tivemos a sorte de não ter chovido neste dia) em direção ao Museu do Louvre.

Museu do Louvre

domingo, 9 de outubro de 2016

Primeiro dia em Paris: do Arco do Triunfo à Praça da Concórdia

Chegamos a Paris numa tarde nublada de junho e tudo que eu conseguia pensar na hora era: "de que horas o sol vai aparecer?" Infelizmente não vimos nem sinal do astro-rei nos dias seguintes que passamos na cidade. E eu tive que me conformar, tentar esquecer aquele cinza constante no céu (que não curto nem um pouco) e aproveitar o máximo possível a encantadora capital francesa.

Seguimos do Aeroporto Charles de Gaulle até o local onde nos hospedaríamos utilizando o econômico RoissyBus. E, desta vez, optamos por utilizar, pela primeira vez, o serviço online da Airbnb. O motivo: pelas minhas pesquisas, alugar um apartamento em Paris estava bem mais barato do que reservar um hotel. Obviamente, o local era muito pequeno (algo comum em Paris), mas bem limpo e bastante funcional. Tinha internet, água quente no chuveiro, cama confortável e utensílios domésticos para que pudéssemos nos virar no café-da-manhã. Não nos arrependemos nem um pouco de termos optado pelo apartamento.

E enquanto o anfitrião nos recepcionava e explicava tudo que precisávamos saber, tudo que eu conseguia pensar era que queria tomar logo meu banho e sair para passear. Afinal, era nosso primeiro dia em Paris e não queríamos desperdiçar um minuto. E logo estávamos deixando o "nosso" apartamento e caminhando pelas ruas parisienses.

E, sem dúvidas, caminhar pelas ruas da cidade já é, por si só, uma das principais atrações de Paris. Cada rua alberga construções mais bonitas do que a outra, cada praça mostra que o verde é uma preocupação constante dos parisienses e cada esquina pode esconder algo que merece ser fotografado.

Mal saímos à rua e já estávamos fotografando

domingo, 2 de outubro de 2016

Como ir do Aeroporto Charles de Gaulle ao centro de Paris de ônibus

Uma dúvida que sempre surge quando chegamos em alguma cidade desconhecida de avião é a melhor forma de ir do aeroporto ao centro da cidade: táxi, ônibus, trem, metrô? Obviamente, esta resposta vai depender de uma série de fatores: quanto você tem para gastar? quanto de comodidade você almeja? qual o tempo de trajeto para cada uma das opções? no caso do transporte público, a parada final fica próximo ao seu hotel?

Tudo isso deve ser pesado e muito bem avaliado quando você vai tomar a decisão. Nós sempre tentamos optar pela opção mais barata. No entanto, naquelas vezes em que chegamos muito cansados ou em um horário inconveniente para o transporte público (de madrugada), acabamos optando pelo táxi mesmo.

Para o nosso trajeto a partir do Aeroporto Charles de Gaulle, encontrei 4 opções durante a minha pesquisa na internet:

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Como utilizar o metrô de Paris

Afinal, qual a melhor forma de se locomover em Paris?

A nossa resposta imediata para esta pergunta é: a pé. O motivo? Paris é uma cidade para ser apreciada aos poucos, com calma, com o olhar fixo em cada prédio, em cada ponte, em cada monumento, em busca de uma surpresa a cada esquina. Desperdiçar isto andando de táxi (que não te permite contemplar as ruas da cidade com calma) ou de metrô (que te leva para o subterrâneo) não é tão lúdico, concorda?

Mas também temos que ser prático, não é mesmo? Nem sempre será possível seguir um certo deslocamento a pé. Paris é uma cidade grande, com inúmeras atrações turísticas espalhadas e, dependendo de onde você fique hospedado, terá sim que utilizar algum tipo de transporte público, às vezes, até mais de duas vezes por dia.

E em termos de transporte público, Paris é muito bem servida. Não vejo necessidade alguma de se pegar táxi na cidade, a não ser que você fique na rua até depois do horário de funcionamento do sistema metroviário. O metrô de Paris te deixa bem próximo de, praticamente, todos os principais pontos de interesse da cidade.

Uma das formas de se identificar uma estação de metrô em Paris.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

França de norte a sul

A primeira coisa que posso falar sobre a França é que o país é muito mais do que apenas Paris. Os seus encantos vão muito além das ruas e monumentos parisienses. Obviamente, é a Torre Eiffel, o Moulin Rouge, a Notre-Dame que ocupam um lugar privilegiado no imaginário daqueles que sonham em viajar até a França. E isto não é em vão. Paris é, sem dúvidas, encantadora. Mas o restante da França, com seus belos vilarejos, sua invejável natureza, seus imponentes castelos e sua riqueza histórica, encantam igualmente.


Paris

E, desta vez, foi possível perceber isto percorrendo a França de carro de norte a sul, da Normandia à Côte d´Azur. Obviamente, não haveria tempo suficiente para explorar o país inteiro (para isto, serão necessárias ainda muitos retornos), mas escolhi alguns lugares e cidades pelos quais passaríamos na nossa road trip: Etrétat, Mont Saint-Michel, Lyon, Marselha, Cassis. Outros lugares foram excluídos devido alguns imprevistos: Annecy, Chamonix. Enquanto outros surgiram meio que de repente: Amboise, Gordes, Rousselion.