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Mostrando postagens com marcador Hong Kong. Mostrar todas as postagens
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domingo, 31 de julho de 2016

Último dia em Hong Kong

Nosso último dia em território chinês foi dividido entre Hong Kong e Macau. Na verdade, o plano inicial seria passar o dia em Macau e retornar a Hong Kong apenas à noite em tempo de assistir ao show de luzes que toma conta do skyline da ilha às 20 horas (já que não havíamos conseguido assisti-lo nos dias anteriores). Tudo, no entanto, teve que ser mudado devido ao atraso no nosso barco para Macau (mais um imprevisto decorrente do Ano Novo Chinês).

Como só conseguimos vaga no barco para Macau às 13 horas, aproveitamos o tempo antes do almoço para passear por uma atração da região de Kowloon que, inicialmente, ficara fora do nosso roteiro: o Kowloon Park. Afinal, o parque urbano fica praticamente vizinho ao terminal dos ferrys (o China Ferry Terminal) o que nos permitiria gastar o nosso tempo de espera sem grandes deslocamentos.

Entrada do Kowloon Park

sábado, 16 de julho de 2016

Passando perrengue na China: o dia em que um grito de "I need help" nos salvou

Nossa retorno de Guilin para Hong Kong já havia sofrido turbulências quando não encontramos mais vagas no trem que pegaríamos até a cidade de Shenzhen, de onde planejávamos retornar ao nosso hotel em Hong Kong de metrô, fazendo o caminho inverso ao que percorremos na nossa ida (detalho o nosso planejamento neste post). A época de maior migração humana no planeta (o ano novo chinês) já tumultuava a nossa viagem antes mesmo de embarcarmos.

A solução encontrada: 

1. Pegar um trem de Guilin para Nanning, onde chegaríamos, às 16:24h, na estação Nanning East.

2. Seguir para o aeroporto da cidade de táxi (como a estação era nova, o serviço metroviário ainda não havia cegado até a estação. O trajeto demorou cerca de 30 a 40 minutos). 

3. Pegar, então, um avião para Shenzhen, onde chegaríamos às 22:25h, em um trajeto de pouco mais de uma hora.

4. E, do aeroporto desta cidade, seguir para Hong Kong. Pesquisando na internet, vi que o aeroporto de Shenzhen contava com metrô. Bastaria, então, pegá-lo até a fronteira em Lo Wu, onde faríamos a imigração, entrando em Hong Kong e continuando de metrô até a estação próxima ao nosso hotel. 

Um trajeto complicado, cheio de baldeações, incluindo trem, carro, avião e metrô, mas possível.

Não contávamos, entretanto, com as informações incompletas (ou erradas) sobre as cidades chinesas, o que aliado à dificuldade em encontrar alguém que falasse inglês, nos colocou na situação que conto abaixo:

sábado, 25 de junho de 2016

Viajando de trem pela China: como ir de trem de Hong Kong para Shenzhen e, daqui, para o resto do país

Nosso terceiro dia em Hong Kong começou com uma jornada rumo ao que podemos chamar de "China real". O destino: a cidade de Guilin. Seja qual for a cidade chinesa que você pretenda visitar (exceto se esta cidade tiver uma condição de relativa independência semelhante a Hong Kong, como Macau), você terá que atravessar a imigração e ter um visto chinês. Portanto, é como se você estivesse saindo de um país para outro. Já falei em detalhes sobre o visto e imigração chinesa em outra postagem.

Neste post, explicarei como ir de Hong Kong para o restante do país, porque não é tão simples como você pode imaginar. Quer dizer, a forma mais fácil seria pegar um avião de Hong Kong para a cidade chinesa pretendida. Mas nem sempre você encontra preços que cabem no seu bolso. No nosso caso, as passagens aéreas estavam caríssimas (talvez devido ao ano novo chinês), nos restando apenas a opção de deslocamento por terra.

Segundo dia em Hong Kong: passeando pelo Hong Kong Park

Após nossa visita ao Grande Buddha, saímos da Ilha de Lantau, retornando ao centro de Hong Kong de metrô. Previamente, havíamos programado visitar o Ocean Park, parque de diversões localizado em um lugar com vista privilegiada e com inúmeras opções de diversão, incluindo montanha-russa e uma área toda dedicada a visitar ursos pandas, um dos animais mais característicos da China.

No entanto, já era tarde e como a ida até o parque (que não fica próximo do centro) nos custaria ainda mais tempo, percebemos que pagaríamos caro (não tem nada barato nessa cidade) para aproveitar muito pouco. Portanto, desistimos. 

Seguimos, então, para a Ilha de Hong Kong, desta vez de metrô, com o objetivo de visitar o Hong Kong Park, um dos principais parques verdes da cidade. Depois da dificuldade que enfrentamos em caminhar pela ilha no dia anterior, estávamos mais orientados neste segundo dia. 


segunda-feira, 23 de maio de 2016

Segundo dia em Hong Kong: visitando o Big Buddha

Nosso segundo dia em Hong Kong foi quase todo dedicado a um dos mais incríveis passeios da cidade: o Big Buddha, localizado na Ilha de Lantau e considerado a maior estátua de um buda sentado ao ar livre do mundo.



Toda a ilha tem um visual incrível e, para acessar a estátua, você terá que pegar o teleférico mais extenso do mundo, o Ngong Ping 360 Cable Car (há também a opção de acessá-lo de ônibus, mas duvido que este meio de transporte seja tão agradável visualmente). Uma vez dentro do teleférico, você sobrevoará os montes verdes envoltos pelo Mar da China Meridional até chegar à estação na Ngong Ping Village.

A Ngong Ping Village é uma espécie de cidade cenográfica tipicamente chinesa, composta por uma única rua, margeada por lojas (quase todas de souvenirs) e restaurantes, que te deixa na área realmente dedicada ao budismo e que contém, além da estátua do buda, o Monastério Po Lin, o maior templo budista de Hong Kong.

A estátua do Big Buddha, conhecida como Tian Tan, fica no alto de uma colina e é acessada após uma subida de 268 degraus. Chegando ao alto, percebe-se que a estátua está rodeada por seis estátuas menores com oferendas para o Grande Buda. Em frente à colina do buda vê-se o monastério, repleto de fiéis, meditando, participando de cerimônias religiosas e acendendo incensos para o buda.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Primeiro dia em Hong Kong: visitando o The Peak

E vamos falar do The Peak (ou Victoria Peak), o ponto alto (literalmente) do nosso primeiro dia de passeio em Hong Kong. Um dia que teve visita ao Templo Chi Lin Nunnery, passeio pelos mercados de rua, passeio pela Avenida das Estrelas e travessia de barco pela baía de Hong Kong. A intenção em deixar o The Peak para o final do dia foi coincidir nossa subida com o horário do pôr do sol. Desta forma, poderíamos ter a melhor visão em 360 graus da cidade do alto, ainda com a luz do dia, assistir a um belo crepúsculo e ver todos aqueles imensos prédios iluminados lá do alto (a iluminação noturna da cidade é uma atração à parte). 

Aliás, para quem ainda não sabe, o The Peak é um observatório localizado no alto de um morro no meio da Ilha de Hong Kong. Pode ser acessado a partir de um trem que sobre e desce com os turistas ou utilizando o sistema de ônibus da cidade (optamos pelo trem).

Vista de Hong Kong no The Peak

domingo, 15 de maio de 2016

Primeiro dia em Hong Kong: Atravessando a baía até a Ilha de Hong Kong

Após nossa visita a um templo budista em Hong Kong e nosso passeio ao Flower Market e Ladies Market, ainda tínhamos muito o que fazer na cidade. Nosso próximo destino era a Avenida das Estrelas, na região de Tsim Sha Tsui.  Esta é uma atração da cidade que homenageia o cinema local, do qual a cidade parece se orgulhar bastante. Estátuas de artistas famosos e marcas no chão semelhantes à Calçada da Fama de Hollywood são expostas ao ar livre de frente para a baía de Hong Kong. 

Quando pesquisei e vi fotos do local, antes da viagem, tive a impressão de que as estátuas se localizavam exatamente na calçada da orla. Não sei se houve uma mudança de posição ou se eu havia interpretado errado, mas ao chegar ao local, percebi que as estátuas estavam, na verdade, em uma área mais elevada que podia ser acessada de escada a partir da calçada da orla. Mas nada difícil de encontrar.

Chegamos lá pegando a linha vermelha do metrô e descendo na Estação Tsim Sha Tsui. Como falei, o local fica ao ar livre e não se cobra nada para passear por lá. Antes de subirmos até a área onde ficam as estátuas, aproveitamos para apreciar a vista da baía, com a skyline da ilha de Hong Kong do outro lado. Torci para vermos um dos barcos típicos do país e que mantém as características do passado, e que eu havia visto em fotos da baía, mas, infelizmente, não tivemos sorte.

Vista da Baía de Hong Kong

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Primeiro dia em Hong Kong: conhecendo os mercados de rua

Após nosso agradável passeio pelo Templo Chi Lin Nunnery, nosso primeiro dia em Hong Kong continuou com a visita a dois famosos mercados da cidade: o Flower e o Ladies Market. Aliás, se tem algo comum em Hong Kong são os mercados. Não havia, claro, tempo para visitar todos, de modo que escolhi estes dois baseado no roteiro traçado e nos horários de funcionamento.

Vale salientar que os mercados fecham nos primeiros dias do ano novo chinês. Portanto, só tínhamos os dois primeiros dias da viagem para encontrá-los abertos. Até programei visitar também o Temple Market, que funciona apenas à noite (das 18h à meia-noite), mas devido uma intercorrência gastrointestinal (não devido à comida chinesa, mas a um sanduíche do McDonalds), tivemos que retornar cedo para o hotel, não sendo possível visitar o mercado.


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Primeiro dia em Hong Kong: visitando o Templo Chi Lin Nunnery e aprendendo sobre o budismo

Nosso primeiro dia em Hong Kong começava com a agenda cheia de atrações para percorrer. Seria um dia longo, cansativo, mas repleto de novas experiências e sensações. Uma multidão pelas ruas, metade orientais, metade ocidentais. Uma verdadeira babilônia de idiomas para nossos ouvidos. De um lado da rua, um McDonalds, do outro lado, a venda de espetinhos da mais variada culinária chinesa. Olhando para o alto, uma selva de modernos edifícios, mas, escondidos entre eles, belos templos budistas. Tudo junto e misturado, justificando a clássica designação da cidade como o lugar onde o Ocidente encontra o Oriente. Clichê, eu concordo, mas não por isso menos verdadeiro...

Após nossa chegada na noite anterior e nosso primeiro contato com o eficiente, prático e moderno transporte entre o aeroporto e a porta do nosso hotel (dou todos os detalhes sobre como ir do aeroporto ao centro de Hong Kong em outro post), a nossa primeira impressão foi a de estar em um país desenvolvido. Sensação que só aumentou à medida que conhecíamos mais da cidade. Acredito que, caso um dia consiga a independência do restante da China, Hong Kong será um país desenvolvido.

Mas não havíamos enfrentado quase 48 horas de viagem para conhecer apenas a modernidade do Oriente. Queríamos também conhecer mais da cultura de um país tão diferente do nosso. E, assim, escolhemos como primeira atração do dia uma visita a um típico templo budista (o Chi Lin Nunnery) e um passeio por um lindo jardim chinês (o Nan Lian Garden). O jardim se localiza bem em frente ao templo e, embora um pouco afastados do centro, são facilmente acessados pelo metrô. E o melhor: a entrada é gratuita!

O belo Nan Lian Garden

sábado, 23 de abril de 2016

Como se localizar em Hong Kong

Algo que acho importante para aqueles que planejam visitar Hong Kong é ter, previamente, uma noção de como se localizar na cidade. Afinal, a metrópole corresponde, na verdade, à união de uma parte continental com um conjunto de ilhas. Destas, duas são de interesse para o turista: a ilha de Hong Kong (isso mesmo! A cidade de Hong Kong tem uma ilha de mesmo nome) e a ilha de Lantau.

No mapa, estão circuladas: a Ilha de Lantau, a Ilha de Hong Kong, e Tsim Sha Tsui, a principal área da região continental de Kowloon

Kowloon, a área mais importante da parte continental de Hong Kong:


Esta é a área urbana central da Hong Kong continental. É nela onde se concentram as principais ruas e avenidas, os principais pontos turísticos e os principais mercados da área continental. Na sua península, está a área conhecida como Tsim Sha Tsui, o lugar ideal (na nossa opinião) para se hospedar na cidade.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Como funciona o sistema de transporte público de Hong Kong

O sistema de transporte de Hong Kong é bastante eficiente, te deixa, praticamente, em todos os locais de interesse, e inclui metrô, ônibus (aqueles de dois andares, típicos da Inglaterra) e ferrys (afinal, acessar a Ilha de Hong Kong, atravessando a baía em um barco, é muito mais agradável do que por debaixo da terra). Mas, sem dúvida, o metrô será o transporte mais utilizado por você em sua passagem pela cidade.



E em Hong Kong, o sistema de metrô tem uma particularidade que todos que pretendem conhecer a cidade precisam saber: não há um valor fixo para o ticket. O custo varia de acordo com a estação de destino, sendo, desta forma, diretamente proporcional à distância que será percorrida. Deste modo, ao utilizar as máquinas de auto-atendimento para comprar o ticket, você deve informar a estação de destino, para, então, ser feito o cálculo oe quanto aquele trajeto específico te custará.

sábado, 9 de abril de 2016

Como ir do aeroporto ao centro de Hong Kong

Um dos maiores elogios que posso fazer a Hong Kong diz respeito a sua excelente infraestrutura, de dar inveja a qualquer país desenvolvido. E esta característica marcante da cidade se reflete diretamente no sistema de transporte público, que, de forma eficiente e organizada, te deixa em praticamente qualquer atração turística de Hong Kong, além de permitir uma conexão prática entre o aeroporto e o seu local de hospedagem na cidade. Uma mão na roda para qualquer turista.

Possuidora de um aeroporto que era considerado um dos mais perigosos do mundo, devido a sua inconveniente localização, Hong Kong logo resolveu este problema construindo uma ilha artificial (ao lado da Ilha de Lantau), sobre a qual colocou o seu novo e moderno aeroporto.

Aeroporto de Hong Kong, visto a partir do teleférico que nos leva a um dos principais pontos turísticos da cidade: o Grande Buda na Ilha de Lantau

E o maior inconveniente do novo projeto, a longa distância do aeroporto até o centro da cidade, foi resolvido com a introdução de um prático sistema de transporte que leva os passageiros diretamente para o centro da cidade.

Em resumo: ao desembarcar, você pegará um trem (o Airport Express) que, em menos de 30 minutos, te deixará na estação escolhida, a partir da qual sairá um ônibus que te levará até a porta do seu hotel.

sábado, 2 de abril de 2016

Diferenças entre Hong Kong e o restante da China

Afinal, Hong Kong é ou não China? 

Digamos que sim e não. A rigor, Hong Kong faz parte da República Popular da China, desde 1997, quando deixou de ser colônia inglesa, mas mantém uma certa independência no que diz respeito a uma série de fatores: política de imigração, moeda local, economia, sistema judiciário. Como resultado, a cidade tem uma considerável autonomia e apresenta algumas diferenças básicas em relação ao restante do país que devem estar na mente dos turistas que se aventuram pela cidade:

segunda-feira, 21 de março de 2016

Vale à pena visitar a China durante o Ano Novo Chinês?

Quando escolhemos a data em que viajaríamos para a China (durante o carnaval de 2016), não tínhamos a menor ideia de que este período coincidiria com as comemorações do Ano Novo Chinês. Na verdade, pouca coisa sabíamos sobre este evento e, a princípio, acreditamos que esta havia sido uma feliz coincidência, uma vez que teríamos a chance de conhecer uma festa tão tradicional do povo chinês. Mas estávamos completamente errados. Visitar a China durante este período não vale à pena de forma alguma e abaixo explicaremos o porquê.



Mas antes, vamos entender um pouco do que se trata e como funciona o Ano Novo Chinês.

sábado, 19 de março de 2016

E não é que fomos mesmo para a China?

Já há algum tempo vínhamos alimentando o desejo de sair do lugar comum (América e Europa) e se aventurar pela Ásia. Lia relatos na internet sobre viagens pela Tailândia, Indonésia, Japão, Vietnã, e ficava imaginando o quanto seria interessante desbravar países com culturas tão diferentes da que estamos acostumados. 

Mas confesso que a China não estava no topo da nossa lista de países asiáticos para conhecer. Mas como acontece na maioria das nossas viagens, o destino nos colocou a caminho do país mais populoso do mundo. E tudo por conta de uma mega promoção (ou melhor, um erro de sistema da empresa American Airlines). Passagem para Hong Kong por cerca de 700 reais (com taxas!!!). E na data que quiséssemos escolher! Diga se não era imperdível? Não pensamos duas vezes.

Hong Kong