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domingo, 23 de julho de 2017

Tirando dúvidas sobre Doha, a capital do Catar

Quando emitimos nossas passagens para a África do Sul, percebemos que o retorno, pela companhia Qatar Airways, nos proporcionaria uma noite em Doha, devido a longa conexão na cidade. No entanto, não pensamos duas vezes, quando uma alteração no horário dos voos, nos permitiu fazer mudanças em qualquer dos trechos e logo optamos por aumentar o tempo de conexão, passando duas noites na capital do Catar.

Doha, a capital do Catar


Com o aeroporto de Doha, considerado um dos melhores do mundo, servindo de hub no Oriente Médio e com a Qatar Airways sendo considerada uma das melhores companhias aéreas do planeta, tem sido comum a presença de turistas ocidentais no país, aproveitando as conexões na cidade.

O aeroporto de Doha e o famoso urso que adorna o saguão central da área de embarque


O aeroporto de Doha estampa, com orgulho, o fato de estar entre os 10 melhores aeroportos do mundo


Além disso, nota-se um esforço do país em estimular este turismo, especialmente, pelo fato da cidade ter sido escolhida para sediar a Copa do Mundo de futebol de 2022. É possível ver obras por todos os lados de Doha, numa visível modernização da cidade e melhoria da sua infraestrutura (que já é muito boa, aliás), com a construção, por exemplo, de um sistema de metrô.

Muitas dúvidas, no entanto, surgem quando o destino em questão se localiza no Oriente Médio. Os relatos frequentes de conflitos vindos da região e o receio em relação aos costumes e hábitos rigorosos dos países ali localizados acabam afastando uma parcela considerável de potenciais turistas. Adiantamos, no entanto, que o Catar, em específico, é um país muito tranquilo a ser visitado.

Abaixo, listamos e respondemos uma série de dúvidas que podem estar relacionadas ao país:

domingo, 16 de julho de 2017

O que fazer em Knysna, na África do Sul?

Como já relatamos no post sobre a Garden Route, nós escolhemos a cidade de Knysna para ficarmos hospedados na região, enquanto conhecíamos as atrações dos arredores, como o Tsitsikamma National Park (que ganhou um post só para si), além de conhecer algumas atrações da própria cidade.

A cidade, na verdade, é pequena, contando com pouco mais de 75 mil habitantes, e sua principal característica geográfica é o Lago Knysna em torno do qual a cidade está disposta. O lago, por sua vez, comunica-se com o Oceano Índico através de duas formações rochosas, conhecidas como as Heads de Knysna. São elas, a principal atração turística da cidade em si, valendo muito à pena visitar o topo da head ao leste (a East Head), de onde se tem uma excelente vista da cidade e do mar.

O lago de Knysna visto do topo da East Head. 


Do ponto de vista gastronômico, Knysna é famosa por suas ostras e conta com um grande festival anual conhecido como Knysna Oyster Festival, que costuma ocorrer entre junho e julho, levando inúmeros turistas à região.

As Heads de Knysna: East Head (com mais construções na sua extremidade) e a West Head (mais deserta). Entre as duas heads, está o estreito que liga o lado da cidade (não visto a partir do ângulo desta foto) ao Oceano Índico

sábado, 15 de julho de 2017

Visitando o Tsitsikamma National Park

Este parque de nome esquisito corresponde a uma das principais reservas naturais localizadas ao longo da Garden Route sul-africana e, junto com outras reservas da região, como o Wilderness National Park, forma o Garden Route National Park. Como grande destaque do parque, tem-se os 80 Km de costa litorânea que separa o Oceano Índico da densa e diversificada vegetação que abriga diversas espécies de animais. 

O Tsitsikamma National Park

Dá para imaginar, portanto, que o Tsitsikamma National Park não apenas permite vistas e paisagens deslumbrantes, como também permite um intenso contato com a natureza selvagem, além de ser um local ideal para quem curte esportes radicais. A famosa Bloukrans Bridge, por exemplo, onde funciona o mais alto bungee jumping de ponte do mundo, localiza-se bem próximo à reserva natural.

Áreas de camping estão disponíveis aos visitantes que optarem por permanecer mais dias curtindo a natureza do parque. Inúmeras trilhas estão disponíveis, podendo ser realizadas através de caminhadas que permitem vistas estratégicas da região e o contato com cachoeiras, além de existirem a opção de cavalgadas ou de seguir de 4x4 pelo parque (terminando, neste caso, em um passeio pelas dunas de uma das praias do local).

O Storms River, por sua vez, corta o Tsitsikamma National Park, permitindo a realização de esportes aquáticos de aventura. Na verdade, o rio deságua no Oceano Índico exatamente dentro do parque e a área em torno do chamado Storms River Mouth corresponde a uma das mais populares entre os turistas.

Como planejar uma viagem pela Garden Route na África do Sul

Ao iniciar nossas pesquisas sobre a África do Sul, nos deparamos com uma popular atração turística do país: a Garden Route (ou Rota Jardim), que leva este nome devido à diversidade da vegetação que acompanha as suas margens. Correspondendo a um trecho de cerca de 350 Km da rodovia N2 (que cruza o país de leste a oeste, unindo a Cidade do Cabo ao outro extremo da África do Sul), a Garden Route segue pela costa litorânea do sul do país, passando por belas praias, aconchegantes cidades e paisagens de tirar o fôlego.

Parte da paisagem que se tem ao longo da Garden Route. Estas flores rosas são comuns em alguns trechos da estrada, assim como as vastas plantações de pinheiros.


Do lado oposto ao mar, não é raro se deparar com montanhas e colinas que permitem turismo ecológico e de aventura (e é no trajeto na Garden Route que se localiza o mais alto bungee jumping de ponte do mundo). O Tsitsikamma National Park, com suas trilhas, cachoeiras e locais para acampamento também se localiza no seu caminho. E ainda é possível encontrar reservas naturais especializadas na proteção e cuidado de animais selvagens, incluindo santuários de elefantes, primatas e felinos.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Como foi a nossa experiência no Game Reserve Garden Route

Quando saímos de Cape Town rumo à Garden Route sul-africana, escolhemos duas paradas pelo caminho: a surpreendente cidadezinha de Hermanus e o Game Reserve Garden Route. Este último tinha um objetivo bem óbvio: nos proporcionar a experiência de um safári na África do Sul. Já falamos sobre as diferenças entre um safári típico em uma grande reserva como o Kruger Park e nas menores game reserves espalhadas pelo país. Agora é hora de relatar a nossa experiência em si.

No Game Reserve Garden Route

Saímos de Hermanus em torno do meio-dia, com o objetivo de chegar, no máximo, às 14 horas no Game Reserve Garden Route. Afinal, teríamos o nosso primeiro game (como é chamado, localmente, o safári) ainda no final daquele dia. A reserva localiza-se na cidade de Albertinia, a cerca de 4 horas de carro a partir de Cape Town. Na verdade, você nem chega a ver a cidade em si, já que a entrada da reserva está exatamente na rodovia N2.

No caminho entre Hermanus e a game reserve

O Game Reserve Garden Route conta com um hotel próprio no local, com diferentes opções de quarto, desde os mais econômicos (que já são muito bons) até os mais luxuosos e os que funcionam como chalés com direito à varanda com vista para a vida selvagem. Nós escolhemos o mais econômico, que fica localizado próximo à área da piscina, e que já inclui, no valor da diária, os dois games (um no final do primeiro dia e outro do início do segundo), o jantar e o café-da-manhã. Tudo por 600 reais por pessoa. Pela qualidade de todo o serviço, achamos o preço muito bom. Fizemos a reserva no site oficial do próprio hotel (o pagamento é feito no cartão de crédito na hora da reserva).

O que você precisa saber para fazer um safári na África do Sul

Quando confirmamos a nossa viagem para a África do Sul, a primeira coisa que pensamos foi: "Nós temos que fazer um safári!!". A ideia de sair em um jipe por uma reserva natural africana em busca dos animais que povoam a nossa imaginação era atraente demais para ser ignorada. Nossa viagem, no entanto, se concentraria no sul do país, enquanto é, no norte (já próximo à fronteira com Moçambique), que se localiza o Kruger Park, principal local para se fazer um safári na África do Sul.

Com seus quase 20 mil quilômetros quadrados, a reserva corresponde a maior área protegida de fauna do país, sendo permitida apenas a observação e a fotografia dos animais. A caça é, obviamente, proibida por ter se tornado a principal causa da extinção de várias espécies sul-africanas. A população de rinocerontes no país, por exemplo, sofreu um queda drástica devido à caça ilegal nas últimas décadas. Pois é! Infelizmente, mesmo sendo proibida, ainda há caçadores que conseguem driblar a segurança das reservas naturais. Sinceramente, não entendemos como alguém tem coragem de assassinar animais apenas por dinheiro ou por "prazer" (entre aspas mesmo).

Mas bastou dar uma olhada no mapa da África do Sul e pesquisar um pouco na internet, para percebermos que seria inviável conhecermos o Kruger Park nesta viagem. Se fôssemos a Joanesburgo ou Pretória ficaria bem mais fácil (e olha que são mais de 500 Km separando estas cidades do parque), mas com os dias que tínhamos disponíveis não teria como. 

No entanto, logo encontramos uma forma de não eliminar completamente a experiência de um safári do nosso roteiro: visitar uma game reserve relativamente próxima a Cape Town. Mas o que exatamente é isso?

Conhecendo um rinoceronte na África do Sul