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domingo, 31 de janeiro de 2016

Roteiro de um dia na capital húngara: o lado Buda

Após passar a primeira parte do dia no lado Peste da capital húngara (como conto neste post), chegara a hora de atravessar a Ponte das Correntes, sobre o rio Danúbio, em direção ao lado Buda.

O lado Buda


A Ponte das Correntes (Ponte Széchenyl Lánchíd), construída em 1849, é a ponte mais famosa de Budapeste, sendo diariamente atravessada pelos turistas que transitam entre os dois lados da cidade. Percorrida também por veículos, a ponte possui uma passarela de cada lado para acesso dos pedestres. Durante a travessia, é possível ver o Castelo de Buda, no alto da colina, uma das principais atrações turísticas de Budapeste.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Roteiro de um dia na capital húngara: o lado Peste

Chegamos à Budapeste às 5 horas da manhã, após 7 horas de viagem em um ônibus desconfortável que partira de Cracóvia, na Polônia. Dormimos pouco. Estávamos muito muito muito cansados. Não tínhamos um centavo em moeda húngara no bolso. Nenhum estabelecimento do terminal de ônibus aceitava euro para que pudéssemos comprar algo para comer. A casa de câmbio só abriria às 7 horas da manhã. E eu não conseguia encontrar ninguém que falasse inglês. Por sorte, o banheiro, que era pago, aceitava moedas de 1 euro (pelo menos isso). 

Éramos dois turistas sentados nos bancos do terminal de ônibus, com muito sono, cansados ao cubo, com fome, arrependidos por não termos pago mais por um trem noturno com leito e com medo de não conseguirmos juntar forças suficientes para passear pela bela Budapeste.

Felizmente, após conseguirmos trocar o dinheiro e nos alimentar, a força começou a ressurgir e partimos, então, para a nossa aventura de um dia na capital húngara. Confesso que não foi fácil, que em muitos momentos achamos que o cansaço nos dominaria, mas no final acabou valendo a pena. Porque Budapeste é encantadora o suficiente para fazer qualquer esforço valer à pena. 

A única dica que deixo é: se optar por fazer o mesmo que nós e passar um dia apenas na cidade, certifique-se de descansar bem na noite anterior. Não faça como nós, que, para economizar, passamos a noite em um ônibus sem conforto algum...

Dividimos nosso passeio por Budapeste em duas partes: a primeira focada em Peste e a segunda focada em Buda, do outro lado do rio Danúbio, uma divisão lógica para quem tem apenas um dia na cidade.

Peste vista a partir do castelo de Buda. Em destaque, a imponente cúpula da Basílica de St Estêvão

sábado, 23 de janeiro de 2016

Cinco dicas práticas sobre Budapeste

Embora tenha passado apenas um único dia em Budapeste (como explico aqui), foi possível recolher algumas dicas práticas sobre a capital húngara. Abaixo, listarei algumas delas.

Budapeste (destaque para o imponente Parlamento Húngaro às margens do Danúbio)

1. Viajar para Europa sem gastar muito é possível em Budapeste

Pois é! De todos os países europeus pelos quais passei, a Hungria foi, sem dúvidas, um dos mais baratos, e, ao final do dia, acabamos gastando bem menos do que havíamos previsto. A moeda local é o forint húngaro, bem desvalorizado em relação ao real (quando viajamos para lá, um real correspondia a cerca de 70 forints húngaros). A má notícia é que os estabelecimentos, até mesmo os mais turísticos, não costumam aceitar pagamento em euro, diferente da República Tcheca, onde o euro é, praticamente, uma segunda moeda local. Portanto, prepare-se para trocar seus euros por forints quando chegar ao país, seja no aeroporto ou na estação ferroviária. No nosso caso, chegamos a Budapeste pelo terminal de ônibus Nepligét Aut. Se este for também o seu caso, saiba que aqui também há como fazer o câmbio da moeda, mas o local abre apenas às 7 horas da manhã (chegamos às 5 horas no terminal, sem um centavo de forint no bolso, e, portanto, sem poder comprar nem mesmo uma garrafa de água por duas horas seguidas. Portanto, se seus planos se assemelharem ao nosso, tente comprar alguns forints antes de chegar a Budapeste).

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Buda e Peste, os dois lados da surpreendente capital da Hungria

Quando organizei nosso tour pela Europa em 2015, Viena e Praga já eram presenças garantidas e, apenas após um tempo, decidi incluir também a capital húngara, Budapeste, como ponto final da viagem.  Já fazia algum tempo que eu nutria um desejo crescente de conhecer a cidade e os relatos que li na internet, durante o preparo do roteiro, impulsionaram mais ainda este desejo. Separei, então, dois dias para Budapeste. O roteiro seria: Áustria, República Tcheca, Polônia e Hungria, nesta ordem.

Mas foi aí que, faltando cerca de um mês para a viagem, uma mudança inesperada do nosso voo de volta fez com que perdêssemos um dia na capital húngara e, assim, inevitavelmente, surgiu a dúvida: um dia apenas em Budapeste? Vale à pena? Afinal, já tínhamos comprado várias passagens de trem e ônibus, o que engessou os primeiros dias da viagem, incluindo nossa ida à Cracóvia. Tirar, então, Budapeste do roteiro e acrescentar um dia em Cracóvia? Trocar Budapeste por Bratislava, capital da Eslováquia? Seriam opções mais lógicas...

No entanto, confesso que, quando viajo, nem sempre sigo a lógica. Nem sempre sigo o habitual ou o que todo mundo faria. Às vezes, sigo apenas meus instintos, minhas vontades. E minha vontade real era passar, de qualquer forma, por Budapeste. Foi aí que li um relato na internet de alguém que, assim como nós, só teve um dia para visitar Budapeste e afirmou que, mesmo não sendo o ideal, valia muito à pena ir à cidade nem que fosse por apenas um dia. Era o que eu precisava ouvir (nesse caso, ler). Budapeste não sairia do nosso roteiro.

sábado, 16 de janeiro de 2016

Visitando Auschwitz na Polônia: triste, difícil, mas necessário

Nosso segundo dia na Polônia foi marcado pela visita a Auschwitz (neste post explico como agendar uma visita e ir até o campo de concentração por conta própria), um dos maiores símbolos do holocausto que assolou a Europa durante a Segunda Guerra Mundial. Construído a partir de 1940 para poder dar conta dos milhares de prisioneiros que não mais cabiam nas prisões convencionais, Auschwitz correspondia, na verdade, a um complexo de campos de concentração, sendo os maiores: Auschwitz I, principal campo e sede administrativa; e Auschwitz II-Birkenau, o principal campo de extermínio.

Auschwitz recebeu prisioneiros não apenas da Polônia, mas de toda a Europa, judeus em sua imensa maioria. Mas outros povos e grupos foram também presos e exterminados nos campos, entre os quais: poloneses não-judeus, ciganos, prisioneiros de guerra, testemunhas de Jeová, homossexuais ou qualquer um que não fosse visto pelos nazistas como dignos de viver. Ao todo, mais de um milhão de seres humanos foram mortos em Auschwitz, seja exterminados nas câmaras de gás (destino da maioria) seja mortos por doenças, trabalhos forçados ou como cobaias de experimentos. Um massacre...

Portanto, dá para imaginar que visitar o lugar não é nada fácil. É triste. É pesado. É difícil. Os inúmeros visitantes mantêm o semblante fechado. Pouco se ouve a voz das pessoas, com exceção dos guias, que tentam dar, a alguns grupos, uma noção do terror que assolou aquele lugar. Não se vêem sorrisos. Estes dão lugar às lágrimas, ao sentimento de impotência, à tristeza de se imaginar como o ser humano pode ser capaz de imprimir tamanho mal aos seus próprios irmãos...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Como visitar Auschwitz por conta própria

Aushwitz localiza-se a cerca de uma a uma hora e meia de carro a partir de Cracóvia, numa área conhecida pelos poloneses como Oswiecim (Auschwitz foi o nome dado pelos nazistas)  e, na verdade, é um complexo formado por dois campos de concentração: Auschwitz I e Auschwitz II (ou Birkenau), distantes cerca de 3,2 km um do outro. Ambos são maiores do que a gente imagine, de forma que acabam tomando a maior parte do nosso dia. Portanto, reserve um dia apenas para visitar os campos. 



Auschwitz I

Birkenau


Vários hotéis e agências de viagem em Cracóvia oferecem o passeio para os campos de concentração, incluindo o transporte de ida e volta. Mas, obviamente, o valor a ser pago será  maior do que o custo para aqueles que decidirem ir e voltar por conta própria. E a boa notícia é que fazer o passeio sem necessidade de apelar para uma excursão é perfeitamente viável. E não se assuste com o fato de você não entender absolutamente nada de polonês. Seguindo os passos abaixo, qualquer um conseguirá visitar Auschwitz sem dificuldades.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Passeio de um dia em Cracóvia: a triste história dos judeus na Polônia

Após nosso passeio pelo centro histórico de Cracóvia (veja aqui), chegava a hora de seguir para a segunda parte do nosso roteiro da um dia na cidade polonesa: um passeio pelas cicatrizes da invasão nazista e do sofrimento judeu.

Começamos caminhando até o bairro conhecido como Kazimierz, a partir do Castelo de Cracóvia. Este bairro correspondia ao local de moradia da comunidade judia do século XIV até o início da Segunda Guerra Mundial, quando os milhares de judeus que lá viviam foram expulsos de suas casas pelos nazistas, sendo obrigados a se mudar para o Gueto de Cracóvia, localizado do outro lado do rio Vístula. Com o extermínio da grande maioria dos judeus, os poucos sobreviventes não mais voltaram para o Kazimierz após o fim da guerra, permanecendo o local completamente abandonado durante o domínio comunista da cidade.

Apenas após o fim da Guerra Fria e, especialmente, após o visibilidade do local proporcionada pelo filme A Lista de Schindler, que teve algumas das suas cenas filmadas no bairro, o Kazimierz voltou a receber atenção dos poloneses e passou a fazer parte do roteiro turístico da cidade. Atualmente considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, junto com o restante da Old Town de Cracóvia, o bairro tornou-se um importante centro cultural da cidade, abrigando restaurantes, cafés e livrarias e tendo seus prédios históricos restaurados. No entanto, é visível que este processo de restauração ainda não está completo, sendo possível observar inúmeras construções ainda com o aspecto de abandono.

Kazimierz

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Passeio de um dia em Cracóvia: centro histórico e Castelo de Wawel

Chegamos a Cracóvia no dia 10 de novembro de 2015, no início da manhã, vindos de trem noturno a partir de Praga (como explico neste post). E logo a primeira imagem que tínhamos da Polônia em nossas mentes se confirmou: dia nublado e muito frio. E para piorar, começou a chover logo depois que deixamos nossa bagagem no hotel e que saímos caminhando em direção ao centro histórico. Chovia, ventava e, assim, experimentávamos o dia mais frio durante nossa viagem pela Europa.

Começamos seguindo o roteiro (ver aqui) que eu havia organizado com antecedência e que se encaixava perfeitamente com a localização do nosso hotel. Primeira parada: o Barbakan e o Portão de Florian, localizados bem próximos um do outro e em uma grande praça que contorna todo o centro histórico de Cracóvia.

Uma Barbakan era uma espécie de fortificação localizada fora das muralhas da cidade antiga, que funcionada como posto de defesa. No passado, havia uma passagem  interligando o Barbakan ao Portão de Florian, de forma que, para passar por este último, que correspondia a uma das entradas para a cidade, era preciso passar antes pelo primeiro. Construído no século XV, o Barbakan de Cracóvia ainda é extremamente bem conservado e abriga um museu no seu interior, mas que, infelizmente, encontra-se fechado nos meses mais frios.

Barbakan

sábado, 9 de janeiro de 2016

Moeda local, transporte público e roteiro turístico em Cracóvia

Está pretendendo conhecer Cracóvia, na Polônia? Abaixo darei algumas dicas gerais sobre a cidade para ajudar aqueles que estão pensando em visitar a segunda maior cidade polonesa.


01. Qual a moeda local em Cracóvia?

A moeda da Polônia é o zlot e tinha, na época em que viajamos para lá, uma cotação bem semelhante ao real, o que facilitava bastante as conversões. E, pelo que percebi, ao contrário da República Tcheca, não é muito comum aceitarem euro na cidade como forma de pagamento. Portanto, aconselho que realize o câmbio pela moeda local na sua chegada em Cracóvia. Mesmo que você chegue de trem ou de ônibus, a Estação Central (Cracovia Glowny), que engloba tanto o terminal de ônibus como o de trem, possui casa de câmbio.

Como vantagem, a Polônia é um país barato e você logo perceberá que estará gastando menos do que em outros países europeus.

02. Existe metrô em Cracóvia?

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Sobre Cracóvia, na Polônia: uma guerra, um Papa e um dragão

Quando comecei a organizar o roteiro da nossa viagem para Europa em 2016, eu só tinha uma certeza: Áustria e República Tcheca estariam no nosso caminho. Mas que outro país (ou países) incluiríamos? Foi aí que, durante as minhas pesquisas, eu me deparei com a possibilidade de visitar a Polônia, país para o qual eu nunca pensara em viajar. E o objetivo de se visitar o país era apenas um: a possibilidade de conhecer Auschwitz, o maior campo de concentração construído pela Alemanha nazista.

Cracóvia

Como a cidade de base para quem quer conhecer o campo de extermínio é Cracóvia, esta entrou automaticamente no nosso roteiro e, assim, programamos dois dias para a mesma, sendo que um dia seria destinado para passearmos pela cidade polonesa, enquanto, no outro, iríamos até Auschwitz. Inicialmente, pretendíamos também conhecer a mina de sal de Wieliczka, um passeio pelo mundo subterrâneo, famoso pelas esculturas e pela catedral de sal. Infelizmente, não sobrou tempo para tal passeio.

Mas visitar Auschwitz valeu a pena? Sim, valeu. Mas foi triste? Sim, muito triste. No entanto, não é por ser triste, não é por representar um dos momentos mais trágicos da história do século XX, que iremos fechar os olhos e fingir que não aconteceu. Muito pelo contrário. Andar por aqueles campos de terror onde milhares de pessoas tiveram suas vidas escravizadas e exterminadas, é necessário. É necessário para que cada um de nós consiga entender o que de verdade aconteceu. É necessário para gerar, em cada um de nós, uma repulsa ainda maior a qualquer manifestação que possa alimentar a intolerância e o ódio. É necessário para que aprendamos a valorizar mais as nossas vidas.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Como ir de Praga para Cracóvia de trem noturno

Após tomar a decisão de incluir a Polônia no nosso último roteiro pela Europa, surgiu a questão: qual seria a forma mais prática de chegar em Cracóvia partindo de Praga? Ônibus ou trem? 

A opção mais barata seria irmos de ônibus, numa trecho que dura cerca de 7 horas com a excelente companhia Student Agency. No entanto, queríamos fazer o trecho durante a noite, uma vez que não tínhamos como perder boa parte do dia em deslocamento, ainda mais considerando os dias mais curtos no mês de novembro. Mas, infelizmente (ou felizmente), não havia disponibilidade de ônibus noturnos na data em que deveríamos seguir para Cracóvia.

A solução, então, foi pesquisar por trens noturnos. E acabei encontrando um trem da companhia ferroviária tcheca Ceské dráhy que faz o trecho direto entre Praga e Cracóvia, com opção de cabines com leitos. A vantagem seria ter uma cama para dormir ao mesmo tempo em que fazíamos o deslocamento entre as duas cidades, economizando uma diária de hotel. Dois em um!! E não sairia tão mais caro do que o ônibus, cerca de 15 euros a mais, na época. Portanto, considerando a economia que tivemos por não precisar de mais uma diária de hotel, saímos no lucro, ganhando tempo e dinheiro.

Como tirar o visto para o Canadá

Afinal de contas, é ou não é preciso solicitar um visto de entrada no Canadá?

No segundo semestre de 2015, foi divulgada uma notícia de que, a partir de março de 2016, o brasileiro estaria isento de visto para entrar no Canadá. Mas cuidado! Esta nova política de imigração canadense é restrita apenas a alguns brasileiros, no caso: aqueles que já viajaram ao Canadá anteriormente e/ou aqueles que possuem um visto americano. Caso você não se enquadre em algum destes perfis, o visto canadense continua sendo necessário.

Para aqueles que estão dispensados do visto, no entanto, é preciso solicitar o chamado electronic Travel Authorization no próprio site do serviço de imigração do governo canadense, o CIC. A promessa é que esta solicitação será bem mais rápida e barata do que a emissão do visto, cuja solicitação online não é algo muito simples, como relato abaixo.

Vistos

Clique nos links abaixo para saber como solicitar o visto de entrada no país desejado:



Canadá




China



Catar

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Como tirar o visto para a China

Está pensando em viajar para a China?

Pois saiba que o país só permite a entrada de estrangeiros que tenham um visto emitido em seu passaporte. No entanto, as informações presentes na internet (incluindo o site da própria Embaixada da China no Brasil) não são completamente claras em relação aos procedimentos necessários para que aqueles que não tem um Consulado em sua cidade solicitem o visto. Afinal, não é possível fazer a solicitação online. E, para aqueles que moram em São Paulo, Rio de janeiro ou Brasília, basta comparecer pessoalmente ao serviço consular existente nessas cidades (sem necessidade de agendamento prévio). Mas como solicitar o visto chinês no Brasil, morando em outras cidades? 

Antes de mais nada, se você pretende visitar a China como turista, saiba que o visto só terá validade por 3 meses (exceto para os vistos de múltiplas entradas - ver abaixo), período que começa a ser contado a partir da emissão do mesmo. Portanto, se sua viagem está agendada para outubro, não adianta tirar o visto em junho, pois até o dia do embarque o prazo de validade já terá vencido. E certifique-se de que a data de expiração não ocorrerá enquanto você estiver no país.

Além disso, é importante ter em mente que há 3 tipos de vistos para o turista: o de entrada única, o de duas entradas e o de múltiplas entradas (este com validade de 6 meses ou de 1 ano). Caso você opte pelo primeiro, só será permitida uma única entrada na China. Ou seja, se você planeja começar sua viagem por Pequim e, então, pegar um voo para Tóquio e depois voltar para Pequim, terá obrigatoriamente que solicitar o visto de duas ou de múltiplas entradas, pois já terá utilizado sua única entrada permitida na primeira chegada ao país.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Muita beleza e emoção no último dia em Praga: Clementinum, Ilha Kampa, Muro de Lennon e Monte Petrín

Nosso segundo dia em Praga começou com chuva, este fenômeno da natureza que sempre atrapalha um pouco a vida do turista. Confesso que sempre fico um pouco apreensivo com medo da chuva atrapalhar o passeio do dia, mas já que não há como controlar a natureza, só nos resta comprar um guarda-chuva e torcer para a chuva ser o mais passageira possível. E foi com um guarda-chuva em mãos que seguimos, a pé, até a Praça Venceslau, localizada na região já conhecida como Cidade Nova. Na verdade, a partir daqui, já é possível seguir para a parte mais moderna da cidade, o que já é visível considerando a mistura entre o novo e o antigo ao redor da praça, o que acaba tirando um pouco do encanto desta área quando comparada ao resto da cidade.

Duas construções, entretanto, chamam a atenção na praça: o prédio do Museu Nacional de Praga, que, infelizmente, estava fechado devido a um longo processo de reconstrução; e a estátua de São Venceslau, um antigo rei da Boemia canonizado pela Igreja Católica após a sua morte.

Museu Nacional de Praga



sábado, 2 de janeiro de 2016

Conhecendo o Castelo de Praga

A segunda parte do nosso passeio durante o nosso primeiro dia em Praga se resumiu a uma visita ao castelo da cidade, após termos passeado pela Cidade Velha, visitando o Relógio Astronômico e atravessado a Ponte Carlos (o relato da primeira parte desse dia pode ser lido aqui). Também forneci, neste primeiro relato, a informação de como se chegar, a pé, ao castelo, que fica localizado no alto de uma colina (a Colina Hradcany, onde Praga foi fundada) na Cidade Baixa (Malá Strana) de Praga.

O Castelo de Praga visto a partir da Cidade Velha


Atual sede da presidência do país, o Castelo de Praga é, na verdade, um complexo que inclui palácios, jardins e igrejas, além de fornecer uma privilegiada e belíssima vista da parte histórica da cidade. E a boa notícia é que não é preciso pagar para acessar a área do complexo nem para se chegar nos pontos que funcionam como uma espécie de mirante para a Cidade Velha. Você pode, após o trajeto indicado no mapa abaixo, entrar no complexo, para admirar a vista enquanto descansa, caminhar pelos seus pátios, ver a incrível catedral de St Vito, localizada em seu interior, e sair do complexo sem gastar um tostão. No entanto, para se ter acesso ao interior das construções e à chamada Golden Lane, uma antiga rua com simpáticas casas onde moravam aqueles que não faziam parte da nobreza, é preciso comprar um ingresso específico.