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domingo, 7 de janeiro de 2018

Conhecendo Petra, a cidade perdida da Jordânia

Agora que já demos todas as dicas úteis sobre Petra para ajudar você a organizar o seu roteiro, vamos contar como foi a nossa experiência neste que é um dos conjuntos arqueológicos mais interessantes que já conhecemos.

Embora estejamos acostumados a sempre ver a mesma foto do lugar, aquele imponente monumento esculpido na pedra conhecido como o Tesouro, Petra é muito mais do que isto, envolvendo quilômetros que vão cruzando inúmeras outras estruturas esculpidas na rocha, de túmulos a teatros, de estátuas a templos. E entre os monumentos, ganha destaque o Monastério que, facilmente, divide com o Tesouro a capacidade de nos deixar boquiabertos.

O Monastério, um dos monumentos mais visitados de Petra

sábado, 6 de janeiro de 2018

10 dicas para você programar a sua visita a Petra

Há muitos anos, vivia na região arábica um povo conhecido como Nebateus que, além de ótimos arquitetos e engenheiros, eram excelentes comerciantes. Não perdendo tempo para os negócios, resolveram construir, então, em meio à principal rota comercial de especiarias entre a Arábia e a atual Damasco, uma cidade que pudesse servir de centro comercial.

Mas a cidade que resolveram construir não podia ser igual às outras. Aproveitando-se dos enormes paredões de rocha avermelhada do local, eles decidiram esculpir os prédios e monumentos desta cidade na própria rocha, criando, assim, Petra (chamada por eles de Raqmu), que se tornou em torno dos anos 300 a.C. a capital do povo Nebateu.

Petra prosperou e, obviamente, não passou batida aos olhos dos ambiciosos imperadores romanos, que incluíram a cidade no seu rol de conquistas. A administração romana, no entanto, levou Petra ao declínio. Posteriormente, Constantino anexou a cidade ao Império Bizantino, mas, durante o século V, um catastrófico terremoto devastou a cidade que foi, então, abandonada.

E, hoje, já considerada Patrimônio da Unesco e uma das Sete Maravilhas do Mundo, esta joia da arquitetura antiga, chama a atenção de milhares de turistas ao redor do mundo. Sua fama é justa. Afinal, a beleza dos seus monumentos esculpidos em rocha (que a deu também a alcunha de Cidade Rosa) não consegue passar imune aos olhos de todo e qualquer visitante.

Petra é sim uma das mais incríveis zonas arqueológicas do mundo, de modo que seria impossível não estimular qualquer viajante inveterado e, um dia, conhecer o lugar. 

Não à toa, chamou também a atenção de Steven Spielberg quando o mesmo procurava locações para filmar a aventura de um arqueólogo ficcional que se tornou um ícone da cultura pop: Indiana Jones. A Última Cruzada foi filmada em Petra e utilizou a fachada do monumento conhecido como Câmara do Tesouro (foto abaixo) como locação (já as sequências internas foram todas feitas em estúdio). E, até hoje, as referências ao personagem estão presentes no local, especialmente, em lojas de souvenir.

O Tesouro, um dos mais clássicos monumentos de Petra, esculpido totalmente na rocha, assim como o restante da cidade perdida

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Como ir para Petra por conta própria

Aposto que você, muito provavelmente, deve ter imaginado que, talvez, não fosse possível chegar a Petra por conta própria, sendo, então, melhor contratar alguma agência para te levar até lá em uma excursão organizada. Mas acredite: é plenamente possível ir para Petra por conta própria, o que, sem dúvida, sairá mais barato.

No nosso caso, nos dirigimos até a cidade perdida a partir de Israel, cujas principais cidades não ficam distante desta que é uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.

Neste post, explicaremos como fizemos e daremos algumas dicas para tentar ajudá-lo a fazer o mesmo.

Chegar a Petra por conta própria é bem mais fácil do que você possa imaginar

Petra se localiza no sul da Jordânia, relativamente próxima à fronteira do país com Israel. A primeira coisa que você precisa saber, no entanto, é que a travessia pelas fronteiras terrestres entre os dois países não é aberta em qualquer ponto, havendo, na verdade, apenas três postos que permitem a passagem.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Como atravessar a fronteira entre Israel e Jordânia

Se você está visitando Israel é, praticamente, irresistível a tentação de atravessar a fronteira do país com a Jordânia para visitar Petra. Afinal, esta que é uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno estará ali bem próximo de você.

Quem está visitando Israel pode não resistir e resolver dar um pulo na Jordânia, ao lado, para conhecer a incrível Petra

No entanto, devido aos constantes relatos da relação instável entre o Estado de Israel e o mundo árabe, o turista pode acabar acreditando que o país judeu e a sua vizinha Jordânia não mantêm boas relações diplomáticas, impedindo, assim, o trânsito entre os dois países por via terrestre. Na verdade, não é bem assim.

A relação entre os dois países é, no momento, pacífica e a passagem terrestre entre eles é aberta em três diferentes postos de fronteiras:

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

O que fazer em Eilat, a cidade mais ao sul de Israel

A nossa ida até a cidade israelense de Eilat teve um objetivo muito bem definido: atravessar a fronteira entre Israel e Jordânia, localizada na cidade e considerada a mais tranquila para fazer a travessia e, assim, poder seguir rumo a Petra.

No dia em que chegamos a Eilat, vindos de Jerusalém, seguimos direto para a fronteira. No entanto, no retorno da Jordânia, permanecemos uma tarde na cidade e dormimos por lá para seguir para Tel Aviv no dia seguinte. Então pudemos explorar um pouquinho do lugar.

A grande atração da cidade é o Mar Vermelho que a banha. Presente no imaginário popular devido às referências bíblicas ao mesmo, a gente acaba não resistindo a, pelo menos, colocar os pés em águas tão famosas. 

Eilat, uma cidade balneária ao sul de Israel, banhada pelo Mar Vermelho

O interessante é que o Mar Vermelho não banha apenas Eilat, mas também a cidade vizinha Aqaba, já pertencente à Jordânia, de modo que da praia, em Eilat, é possível ver a orla jordaniana.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Como conhecer o Mar Morto por conta própria

Se você estiver passeando por Jerusalém, uma ótima e curiosa opção de passeio a partir da cidade é a visita ao Mar Morto, com a possibilidade de entrar em suas águas e boiar (mesmo contra a sua vontade) em decorrência da alta salinidade presente em sua composição. Esta alta concentração de sal aumenta em muitas vezes a densidade da água, tornando nossos corpos relativamente bem menos densos, o que nos permite flutuar na superfície do mar sem absolutamente nenhum esforço.

O Mar Morto em Israel. Esta faixa branca no ponto de encontro do mar com a praia é sal. As montanhas do outro lado das águas pertencem à Jordânia

A boa notícia é que é super fácil visitar o Mar Morto por conta própria, uma vez estando em Jerusalém, não havendo a necessidade de contratar passeios em agências de turismo (a não ser que você queira, claro).

Neste post vou contar como isto é possível e como foi a nossa experiência. Mas, antes, acho interessante fornecer algumas curiosidades sobre o local:

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

O que conhecer no Monte das Oliveiras

O Monte das Oliveiras acaba sendo mais um ponto importante de visitação para quem se encontra em Jerusalém, já que ele é citado como cenário nas escrituras religiosas. Na bíblia, por exemplo, é lá onde Jesus Cristo forneceu alguns dos seus ensinamentos e subiu aos céus a partir do seu topo. Mas o monte também tem importância para o judaísmo e para o islamismo.

Deste modo, ao longo do seu relevo, pode-se encontrar igrejas católicas, mesquitas, um cemitério judeu e muitas tumbas antigas. E, obviamente, oliveiras...

O Monte das Oliveiras. Na foto, destaca-se a Igreja de Maria Madalena, com sua arquitetura russa, já que se encontra sob a administração da Igreja Ortodoxa Russa.

E a grande vantagem para o turista é que o monte se encontra vizinho à cidade murada de Jerusalém, facilitando, assim, a nossa visita.

sábado, 30 de dezembro de 2017

Conhecendo a antiga cidade murada de Jerusalém por conta própria

Embora Jerusalém seja uma grande cidade, a maior de Israel, inclusive, é a sua parte antiga e murada que atrai os milhares de turistas que a visitam. Embora pequena, quando comprada ao restante de Jerusalém, esta parte murada tem muito para se conhecer, necessitando, no mínimo, de um dia inteiro para percorrê-la em sua totalidade.

Como saímos bem cedo de Tela Aviv rumo à Jerusalém, chegamos na cidade com tempo para passar o dia percorrendo, com calma, a cidade murada, no nosso ritmo, conhecendo tudo que fosse do nosso interesse. Como não gostamos de tours guiados, fizemos tudo por conta própria e contaremos aqui como foi a nossa experiência.

A cidade antiga de Jerusalém

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O que fazer em Jerusalém

Antes de relatar a nossa experiência em Jerusalém, acho importante dar algumas dicas sobre a cidade, especialmente em relação às atrações possíveis de ser visitadas por lá.

Jerusalém é aquele local do mundo tão rico historicamente que vale à pena a visita independente da sua religião, tendo uma ou não, acreditando ou não em Deus. É tanta história envolvida e tantas oportunidades de entender um pouco da ainda conturbada relação entre judeus e muçulmanos que, dificilmente, a sua experiência por lá não será enriquecedora.

Antes de mais nada, se a sua religião é o principal motivo que faz você querer visitar Jerusalém, você precisa ter em mente que a cidade não é sagrada apenas para você. Ela é importante tanto para cristãos como para judeus como para islâmicos. E, exatamente por isso, seguidores destas três religiões podem ser vistos conhecendo a cidade.

Na verdade, estas três grandes religiões encontraram uma forma de conviver em harmonia no lugar. Andando pelos locais mais turísticos na cidade, é possível ver judeus ortodoxos, cruzando a rua com islâmicos e andando ao lado de cristãos. Todos juntos e misturados.

Esta foto de Jerusalém exemplifica bem o que falo acima. Tirada do alto de uma sinagoga, mostra a bandeira de Israel, a torre de uma mesquita e, se você prestar atenção, atrás desta última, a torre de uma igreja cristã.

E foi este aspecto o que mais nos chamou a atenção em Jerusalém. Como não somos religiosos, não podemos dizer que sentimos aquela energia que costumamos ouvir quando alguém mais ligado à religião visita Jerusalém. Mas achamos fascinante esta mistura cultural.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Como ir de Tel Aviv para Jerusalém

Mesmo que seu principal foco em Israel seja Jerusalém, você, muito provavelmente, entrará no país através de Tel Aviv, já que é para lá que segue a maior parte dos voos internacionais para Israel. A boa notícia é que Tel Aviv se localiza próximo a Jerusalém.

Quem aí já sonhou em conhecer Jerusalém?

São apenas 70 Km entre as duas cidades, ligadas por uma excelente estrada (as rodovias em Israel são de ótima qualidade). E existe mais de uma opção de transporte interligando Tel Aviv e Jerusalém nos dois sentidos:

01. Ônibus: esta foi a opção que escolhemos. Com vários horários ao longo do dia, os ônibus saem do Tel Aviv Central Bus Station e a viagem costuma demorar pouco mais de 1 hora (variando para mais ou menos a depender do trânsito para se entrar em Jerusalém que, dependendo do horário, pode ser bem intenso).

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Conhecendo os Bahá´í Gardens de Haifa

Antes de falar dos jardins que encantam os turistas que visitam a cidade israelense de Haifa, é importante explicar do que exatamente se trata a Fé Bahá´í. Afinal, os jardins fazem parte da sede mundial desta religião, que, infelizmente, é tão pouco conhecida pela maioria das pessoas.

Bahá´í Gardens em Haifa, a sede mundial da Fé Bahá´í

Eu mesmo, confesso, nunca havia ouvido falar sobre esta religião. Apenas quando comecei a ler sobre Haifa, enquanto montava o nosso roteiro por Israel é que resolvi procurar saber sobre o que, exatamente, se tratava a Fé Bahá´í. Já achei incrível a sua proposta e filosofia, impressão que só se acentuou durante a nossa visita. Sem dúvida, é a religião com a qual mais me identifiquei até hoje. 

E qual o motivo de eu ter me identificado tanto? Porque, entre os seus princípios, há algo que sempre acreditei e defendi: todas as grandes religiões do mundo veneram, na verdade, o mesmo Deus (elas apenas fazem interpretações diferentes e acabam brigando por isso). E para completar, descobri que a Fé Bahá´í defende, de forma enfática, a igualdade entre todos, independente de gênero, etnia ou qualquer diferença cultural e proclama o respeito à diversidade. Tem como não achar o máximo?

E de onde exatamente surgiu esta religião?

sábado, 16 de dezembro de 2017

Como ir de Tel Aviv para Haifa

Já ouviu falar em Haifa, a terceira maior cidade de Israel?

Em geral, quando pensamos no país acabamos resumindo o mesmo a duas cidades: Jerusalém e Tel Aviv. No entanto, se pesquisarmos um poucos mais, descobriremos que Israel tem muito mais a oferecer ao turista. E, entre estas outras opções, temos a cidade de Haifa.

Localizada entre o Monte Carmelo e o Mar Mediterrâneo, Haifa é uma importante cidade portuária, que contribui bastante para a economia global do país. Possui uma população que se divide entre árabes e judeus (que, aparentemente, convivem em harmonia). E tem como característica geográfica o fato de se estender do nível do mar até o alto do Monte Carmelo, sendo, assim, composta por muitas e muitas ladeiras.

Haifa vista do alto do Monte Carmelo

Enquanto seu centro se localiza no nível mais baixo da cidade, à medida que subimos o monte, bairros residenciais cada mais mais ricos vão aparecendo. No topo do monte, o custo de vida mais abastado dos moradores daquela área, salta aos olhos.

Mas por que exatamente os turistas que visitam Israel iriam se interessar por Haifa? 

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

O que fazer em Tel Aviv: conhecendo as praias da cidade israelense

Após o relato da nossa chegada a Tel Aviv e do nosso passeio por Old Jaffa, vamos dar continuidade, neste post, ao nosso roteiro pela cidade. Na verdade, apenas passamos por mais duas atrações, HaTahana e Neve Tzedek, e seguimos logo para o local que mais ocupou o nosso tempo em Tel Aviv: a orla e suas excelentes praias.

Por do sol na praia em Tel Aviv

HaTahana é uma antiga estação ferroviária da cidade que foi completamente revitalizada para servir como local público de lazer para os moradores de Tel Aviv. Mais um exemplo de como aproveitar espaços públicos de forma inteligente, típico de países desenvolvidos. Quem dera o Brasil fizesse o mesmo com seus espaços abandonados.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O que fazer em Tel Aviv: conhecendo Old Jaffa

Tel Aviv é a segunda maior cidade de Israel (perdendo apenas para Jerusalém) e, provavelmente, será o seu primeiro contato com o país, já que a grande maioria dos voos internacionais para Israel chegam pelo aeroporto da cidade. E, embora muitos turistas sigam direto para Jerusalém (a apenas cerca de 55 Km do aeroporto), recomendamos que você tire pelo menos um dia para explorar Tel Aviv.

Considerada o principal centro econômico do país, a cidade é bem diferente do estereótipo de Oriente Médio que temos em mente. Com seus prédios modernos e uma orla com praias populares às margens do Mediterrâneo, Tel Aviv emite um ar cosmopolita e progressista que foge de qualquer estigma tradicional.

E, se tem uma coisa que Tel Aviv não é, é tradicional. Muito pelo contrário, a cidade se orgulha de sua luta pela igualdade, figurando, atualmente, entre um dos locais que mais respeitam as diferenças no planeta. Não à toa, é considerada  a capital LGBT do Oriente Médio e atrai inúmeras famílias homossexuais que buscam um local para morar sem restrições ou preconceito.

Pelas ruas da cidade, é comum ver casais homossexuais andando livremente de mãos dadas ou levando seus filhos para passear. E tudo isso sem segregação. Héteros, gays, trans, todos convivem livremente. E, assim, Tel Aviv se apresenta como uma ilha de tolerância em meio a uma das regiões mais conservadoras do mundo.

Mas não apenas de modernidade vive a cidade litorânea. Na extremidade sul da sua orla, é possível visitar a antiga cidade portuária de Jaffa (ou Yaffa), com seus prédios históricos. Na verdade, Jaffa, com sua população predominantemente árabe, era tudo que existia ali até o início do século XX, quando Tel Aviv começou a ser construída pelos judeus. Com o tempo, a segunda cresceu tanto que acabou absorvendo Jaffa como um bairro seu, até que, em 1950, os dois municípios se fundiram em um só.

Jaffa vista da orla de Tel Aviv

Mas como foi exatamente que chegamos a Tel Aviv e o que fizemos por lá?

sábado, 9 de dezembro de 2017

O que o turista precisa saber sobre Israel

Quando começamos a contar às pessoas que iríamos viajar para Israel era comum sermos surpreendidos por olhos arregalados e frases do tipo "vocês são loucos?". Parecia até que estávamos contando que iríamos visitar uma zona de guerra, que iríamos arriscar nossas vidas no meio da batalha entre judeus e palestinos, correndo o risco de levar uma saraivada de balas ou de ser explodidos enquanto dormíamos.

Mas, se você também tem essa imagem do país, pode ficar tranquilo. Israel está sim em constante tensão bélica com seus vizinhos, não podemos negar, mas isto não significa que ele é um país perigoso para seus visitantes. 

Na verdade, as zonas mais instáveis, no momento, são a Faixa de Gaza e a Cisjordânia (veja no mapa abaixo), áreas de predominância palestina que não pertencem, oficialmente, ao Estado de Israel, mas que estão em constante conflito com o país. De quem é a razão, não cabe a nós determinar. Mas é, obviamente, prudente, manter-se longe destas áreas e aproveitar a tranquilidade (sim! Tranquilidade) em que vive o restante do país.

Afinal, em Tel Aviv, por exemplo, as pessoas vivem, normalmente, seus dias. Trabalham, estudam, passeiam em família, vão à praia. Em Jerusalém, inúmeros turistas, do mundo inteiro, invadem a cidade com o objetivo de conhecer a antiga cidade murada, sagrada para três grandes religiões do planeta. E todos entram e saem de forma segura, acreditem!

E, como cheguei à conclusão durante esta viagem: muito mais fácil levarmos um tiro durante um assalto em alguma grande cidade brasileira do que sermos bombardeados enquanto passeamos por Israel.

Tel Aviv, uma cidade moderna e segura, às margens do Mediterrâneo

sábado, 12 de agosto de 2017

Conhecendo o Deserto do Catar

Só tínhamos um dia inteiro em Doha, mas considerando a proximidade da cidade com o deserto do Catar (a cidade foi construída praticamente às margens do mesmo), não pensamos duas vezes em reserva parte do dia para fazer um tour pelas areias desérticas do país. Afinal, nunca havíamos antes conhecido um deserto e esta seria a oportunidade perfeita.

Deserto do Catar


Desta forma, dividimos o nosso dia assim: passamos a manhã percorrendo alguns dos principais pontos turísticos de Doha e, após o almoço, fizemos o tour pelo deserto.

Para conhecer o deserto, você precisará reservar o passeio com alguma agência local, optando pelo chamado Desert Safari (forma como eles chamam esse tour por lá). Escolhemos a Arabian Adventures Qatar. Tem um serviço eficiente que não nos desapontou. O guia não era um poço de simpatia, mas nos tratou bem (tem que se considerar a barreira linguística, claro), o serviço foi pontual e percebemos uma necessidade em sempre nos agradar.

Na hora de escolher o tour pelo deserto, há mais de uma opção. Você pode escolher o passeio de dia inteiro, que dura cerca de 7 horas (inviável para o nosso tempo) ou o de metade do dia, que dura cerca de 4 horas (entre a saída do hotel e o retorno à cidade), permitindo ainda que você escolha o turno, se pela manhã ou à tarde. Escolhemos o tour da tarde por um motivo óbvio, a possibilidade de se ver um pouco do pôr do sol no deserto. Não que a empresa vai te deixar ali por muito tempo sentado tranquilamente em uma duna para ver o sol se despedindo. Mas deu para ficar satisfeito com o que tivemos oportunidade de ver.

domingo, 6 de agosto de 2017

Visitando alguns pontos turísticos de Doha

Chegamos a Doha no início de uma noite de fevereiro vindos de Cape Town em um voo da Qatar Airways. Logo no desembarque, nos chamou a atenção o fato de sermos, juntos com outras duas pessoas, os únicos passageiros a não seguir para a área de conexão, reforçando o fato de que aquele aeroporto tem mesmo um importante papel de hub na região. Sorte a nossa que pegamos uma fila minúscula na imigração e não tivemos que disputar os pontos turísticos com centenas de outros turistas.

Do aeroporto, seguimos direto para o nosso hotel de táxi, que já abocanhou grande parte do dinheiro que havíamos trocado. Até hoje não me conformo com o absurdo do valor que deu aquela corrida!! Ainda bem que descobri no dia seguinte que o taxímetro para transitar pela cidade parte de um valor bem mais baixo do que o dos táxis que saem do aeroporto. Mas conto tudo sobre o transporte na cidade e tiro outras dúvidas, como a moeda local e a imigração, em um post específico sobre dicas gerais de Doha.


Ainda era cedo da noite, mas estávamos bem cansados e preferimos já ir dormir. Até porque o quarto era maravilhoso e a cama, super confortável, exerceu um efeito quase magnético sobre nós. Foi um sono merecido e, no dia seguinte, já estávamos dispostos para explorar tudo que pudéssemos na capital do Catar.

O Museu de Arte Islâmica (MIA) e o MIA park

Aproveitando o Wifi do hotel, solicitamos um Uber e, logo estávamos seguindo para o nosso primeiro destino: o Museu de Arte Islâmica, um dos principais pontos turísticos da cidade. No caminho, a luz do dia confirmava o que já havíamos percebido na noite anterior: Doha é uma cidade moderna, limpa e organizada. Ao mesmo tempo, chamava a atenção as inúmeras obras espalhadas pela cidade, com o objetivo de deixar tudo pronto para receber a Copa do Mundo de Futebol de 2022.

Museu de Arte Islâmica

domingo, 23 de julho de 2017

Tirando dúvidas sobre Doha, a capital do Catar

Quando emitimos nossas passagens para a África do Sul, percebemos que o retorno, pela companhia Qatar Airways, nos proporcionaria uma noite em Doha, devido a longa conexão na cidade. No entanto, não pensamos duas vezes, quando uma alteração no horário dos voos, nos permitiu fazer mudanças em qualquer dos trechos e logo optamos por aumentar o tempo de conexão, passando duas noites na capital do Catar.

Doha, a capital do Catar


Com o aeroporto de Doha, considerado um dos melhores do mundo, servindo de hub no Oriente Médio e com a Qatar Airways sendo considerada uma das melhores companhias aéreas do planeta, tem sido comum a presença de turistas ocidentais no país, aproveitando as conexões na cidade.

O aeroporto de Doha e o famoso urso que adorna o saguão central da área de embarque


O aeroporto de Doha estampa, com orgulho, o fato de estar entre os 10 melhores aeroportos do mundo


Além disso, nota-se um esforço do país em estimular este turismo, especialmente, pelo fato da cidade ter sido escolhida para sediar a Copa do Mundo de futebol de 2022. É possível ver obras por todos os lados de Doha, numa visível modernização da cidade e melhoria da sua infraestrutura (que já é muito boa, aliás), com a construção, por exemplo, de um sistema de metrô.

Muitas dúvidas, no entanto, surgem quando o destino em questão se localiza no Oriente Médio. Os relatos frequentes de conflitos vindos da região e o receio em relação aos costumes e hábitos rigorosos dos países ali localizados acabam afastando uma parcela considerável de potenciais turistas. Adiantamos, no entanto, que o Catar, em específico, é um país muito tranquilo a ser visitado.

Abaixo, listamos e respondemos uma série de dúvidas que podem estar relacionadas ao país:

sábado, 11 de março de 2017

Como tirar o visto para o Catar

Com o número cada vez maior de brasileiros voando pela Qatar Airways para diferentes destinos do mundo e considerando que estes voos fazem escala no aeroporto de Doha (que já se tornou um importante hub no Oriente Médio), é natural que, em conexões prolongadas, tenhamos a ideia de sair do aeroporto e conhecer um pouco da capital do Catar.

A grande questão, no entanto, é que, embora não seja exigido visto para você esperar no aeroporto enquanto aguarda a sua conexão, o mesmo não é verdade caso você queira deixar o terminal e se aventurar pela cidade. Para visitar Doha, os brasileiros ainda precisam de visto.

E, assim, naturalmente, surge a dúvida: como conseguir o visto para o Catar?

Doha

A primeira coisa que tenho a dizer sobre o processo para se adquirir um visto para o país, é que ele é bem pouco ortodoxo. Diferente de outros países, que exigem o nosso contato com o consulado aqui no Brasil e o envio do passaporte, em relação ao Catar. o processo é bem diferente e exige um intermediador, seja a própria companhia aérea Qatar Airways seja o hotel escolhido para a sua hospedagem seja uma agência de turismo local com a qual você tenha fechado algum pacote. Ou seja, você, sozinho, não tem como solicitar o seu visto.