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segunda-feira, 13 de março de 2017

Algumas dicas sobre Madrid

Começo este texto sobre Madrid fazendo uma confissão: eu não esperava muito da cidade, de modo que as minhas expectativas não eram muito altas. Talvez este sentimento tenha surgido do fato de sempre ouvir das pessoas que Barcelona é melhor e mais bonita do que a capital espanhola. Pois a minha impressão acabou sendo a inversa. Admito, inclusive, que me decepcionei um pouco com Barcelona. Excetuando as obras relacionadas a Gaudí, não vi nada na cidade que justifique ela ser considerada mais bonita do que Madrid.

Portanto, acabei me apaixonando por Madrid e já a considero uma das minhas capitais preferidas da Europa. Não esperava me encantar tanto com a beleza dos seus prédios e com a alegria contagiante dos seus habitantes. Madrid não se destaca por uma ou mais atrações específicas. Na verdade, nem existe esta super atração, como a Torre Eiffel em Paris e a Sagrada Família em Barcelona. Em Madrid, a atração maior é a própria cidade.

Tivemos três dias na capital da Espanha, sendo que, em um deles, passamos boa parte do nosso tempo em Toledo, pequena cidade medieval, localizada a menos do que 60 minutos de Madrid. De qualquer modo, deu tempo de curtir bastante a capital espanhola, embora, para apreciar com mais calma os seus museus, fosse necessário pelo menos três dias inteiros.

Estátua O Usro e o Madroño, um dos símbolos de Madrid


De Barcelona para Madrid


Chegamos em Madrid vindos em um trem de alta velocidade a partir de Barcelona, em um trajeto que durou cerca de duas horas e meia. As duas cidades são facilmente conectadas pelo sistema ferroviário do país e, embora, o valor do trem não seja barato, o tempo economizado acaba compensando, especialmente se você não tiver tempo de sobra no país. O trem chega na estação Madrid Puerta de Atocha, onde passa a linha 1 de metrô, facilitando o deslocamento de quem quiser economizar utilizando o metrô para chegar até o hotel.

Outras opções seriam: avião, lembrando que a Espanha conta com sua própria companhia low cost, a Vueling; ou um carro alugado (mas lembre-se que o trajeto dirigindo demora cerca de 6 horas).

O metrô de Madrid


O nosso hotel, embora afastado do centro da cidade, tinha uma estação de metrô próxima, o que facilitou bastante o nosso deslocamento. As principais atrações da cidade podem ser acessadas pela linha metroviária, mas o gostoso mesmo é curtir a cidade a pé, apreciando a beleza de sua arquitetura e a vida pulsante de suas ruas, de modo que sempre preferíamos nos deslocar caminhando quando possível.

São ao todo 12 linhas de metrô. O ticket pode ser comprado em máquinas eletrônicas e pode ser adquirido de forma individual, no valor de 1,50 euros (se forem percorridas até 5 estações) até 2 euros (para mais de 9 estações). Desta forma, o que sai mais prático e econômico, é recorrer à compra do lote de 10 tickets, que sai por 12,20 euros, independente do número de estações que você percorra.

Para mais informações, incluindo o horário de funcionamento das diversas linhas, caso você pretenda utilizar o transporte público de madrugada, visite o site oficial do metrô de Madrid.

As atrações de Madrid

A maioria das atrações da cidade encontram-se concentradas em seu centro, podendo ser, facilmente, percorridas a pé. Para facilitar o nosso roteiro, eu tomei como base a Puerta del Sol, importante e movimentada praça da cidade, onde se localiza a estátua símbolo de Madrid: a Estatua del Oso e el Madroño (foto do início do post). No primeiro dia, visitamos as atrações localizadas a oeste da Puerta del Sol e, no segundo dia, as atrações situadas a leste.

A oeste da Puerta del Sol:

1. Plaza Mayor
2. Catedral de Santa Maria
3. Palácio Real de Madrid
4. Jardins del Campo del Moro
5. Plaza de Oriente
6. Plaza España
7. Templo de Debod

A leste da Puerta del Sol:

1. Parque de el Retiro
2. Puerta de Alcalá
3. Fuente de Cibeles
4. Museu do Prado
5. Museu Reina Sofia

No mapa, está marcado a localização da Puerta del Sol e a maioria das atrações especificadas no texto acima


Claro que isto é apenas uma forma de organizar o roteiro. Já que tudo é próximo, podemos, claro, revisitar aquele lugar que gostamos sem muita dificuldade, como fizemos ao retornar à Plaza Mayor para jantar em um dos seus restaurantes com mesas ao ar livre. Também andamos bastante pelo bairro Chueca, localizado entre as duas áreas especificadas acima e repleto de lojas e restaurantes.

Nos próximos posts, falaremos passo a passo e em detalhes como foi a nossa passagem pela surpreendente capital espanhola.


OBS:
1. Os preços indicados neste post correspondem aqueles em vigência na época da viagem. Recomendo pesquisar novamente os valores das atrações na época da sua viagem.

2. Este post não recebeu nenhum tipo de patrocínio

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